Eduardo Sol
Da Folha de Pernambuco
O candidato da coligação Pernambuco Vai Mais longe, Armando Monteiro Neto (PTB), líder nas pesquisas até agora, escolheu, desde antes ainda dos lançamentos oficiais das candidaturas e suas respectivas homologações, a Educação como a prioridade de sua campanha.
Tanto que faz elogios tímidos ao governo de Eduardo Campos (PSB), do qual participou, mas não poupa críticas na área de educação, onde acredita que “pouco foi feito”. Para o candidato, ele nem precisa dizer nada sobre a situação educacional do Estado.
“O Ideb é quem diz. Pernambuco tem um índice de avaliação que nos coloca numa posição ruim no ranking nacional. E agora não cabe falar de onde estamos. Cabe agora dizer o seguinte: como podemos dar uma virada? Como podemos fazer Pernambuco avançar nos próximos anos? E como podemos utilizar alguns exemplos e modelos bem sucedidos que foram adotados em outros estados?”, questiona, reafirmando ser esse o maior desafio de sua candidatura.
A proposta educacional da Pernambuco Vai Mais Longe, de acordo com o candidato a vice na chapa de Armando, o deputado federal Paulo Rubem (PDT), é “transformadora”. “Vamos abolir a separação federativa que existe. O Estado tem de ser responsável por toda a educação, da creche ao último ano do ensino médio”, afirmou.
Para ele, isso será feito com recursos, apoiando as gestões municipais, mas, sobretudo, com apoio pedagógico. “Nós queremos investir pesado na Universidade Estadual de Pernambuco, que tem alta capacidade em formar professores”, garantiu Paulo Rubem. Na última quinta-feira, por exemplo, a dupla teve mais um encontro com professores de todas as esferas para debater o tema.
A chapa, que já tem um esboço do que terá publicado no site oficial de Armando Monteiro Neto, pretende fechar o plano para a área em 14 pontos amplamente discutidos com o próprio setor. Entre eles, uma mudança na maior vitrine do atual governo: as escolas integrais.
Eles querem não só ampliar como também modernizar esse processo. Armando ainda ressaltou a proposta de reservar uma “espécie de cota” do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) do Estado para “estimular e premiar os municípios que mostrarem um melhor desempenho”. Além disso, quer valorizar o magistério. “Temos de ter um bom plano de carreiras, com formação continuada dos professores”, concluiu o candidato.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=176557
Nenhum comentário :
Postar um comentário