quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Marília Arraes defende que voto não pode ser transformado em homenagem a Eduardo

Marília Arraes tira selfie com militância no ato de inauguração do comitê de Dilma. Foto: Instagram/Marília Arraes
Marília Arraes tira selfie com militância no ato de inauguração do comitê de Dilma. Foto: Instagram/Marília Arraes
Uma semana depois da retomada da campanha em Pernambuco, que ficou suspensa por causa da morte trágica do ex-governador Eduardo Campos (PSB), os candidatos da coligação Pernambuco Vai Mais Longe voltaram a se reunir nesta segunda-feira (25) em um evento para a inauguração do comitê da presidente Dilma Rousseff (PT) no Estado.
No ato, a vereadora do Recife Marília Arraes (PSB) voltou a engajar-se na campanha do candidato Armando Monteiro Neto (PTB). Longe dos holofotes desde a morte do primo, a socialista foi citada pelos três candidatos da majoritária – Paulo Rubem (vice), João Paulo, candidato ao Senado, e Armando Monteiro Neto – como a “brava guerreira do Araripe”.
Apesar de não ter tido fala política, Marília esteve no foco do encontro e vários militantes a abordaram no final do evento.
Este foi o primeiro ato que Marília participa após a morte do primo Eduardo Campos. Questionada se continuará empenhada na campanha de Armando – candidato adversário à chapa da Frente Popular – a vereadora afirmou que permanece à disposição para ajudar no que “for possível”.
Quanto à briga judicial, que barrou o uso da imagem do ex-governador em campanhas de outros candidatos, a vereadora saiu em defesa de Armando afirmando que o postulante não faltaria com respeito ao presidenciável.
“Eu acredito que a família tem o direito de se entristecer com o luto da forma que for menos dolorosa, mas também a gente não pode apagar a história. Armando tem uma trajetória ao lado de Eduardo, que não é recente, aliás tem mais história do que muita gente que está fazendo campanha pela coligação dele e usando a imagem dele. Acho que é hora de deixar Eduardo descansar e de deixar o povo reconhecer espontaneamente o trabalho dele”, afirmou a vereadora do Recife, que declarou em julho apoio ao senador.
Marília também fez uma alerta ao eleitor para o voto consciente. “Voto é importante demais para ser usado como homenagem”, disse, numa referência ao uso da figura de Campos para despertar comoção no eleitorado.
Em tese, as imagens de Eduardo no guia do PTB foram usadas a título de homenagem, assim como no do PSB. Armando teve que brigar na Justiça pelo direito de levar as gravações ao lado do ex-governador ao ar.
O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) decidiu, por três votos contra dois, liberar o uso da imagem, voz e demais atributos da personalidade de EduardoCampos nos guias eleitorais de rádio e televisão dos partidos ou coligações adversários.
decisão reverte o julgamento do desembargador Alfredo Hermes, que havia acatado a solicitação da família Campos na última quarta-feira (20).
Foto: BlogImagem
Um pouco mais afastada no palanque, Marília conversava com Henrique Leite (PT). Foto: BlogImagem
Marília Arraes anunciou apoio à candidatura de Armando em julho último. Correligionária e prima de Eduardo Campos, Marília vinha insatisfeita com a postura de alguns membros do PSB e acusava a legenda de não debater assuntos partidários de forma democrática.
Em junho deste ano Marília convocou coletiva de imprensa para dizer que teve sua candidatura à Câmara Federal minada pelo PSB.
Fonte:http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/08/25/marilia-arraes-diz-que-voto-nao-pode-ser-uma-homenagem-a-eduardo/

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