sábado, 13 de setembro de 2014

Campanha de Armando será dividida em duas frentes

A estratégia da coligação Pernambuco Vai Mais Longe nesta reta final de campanha é dividir a realização de atos políticos em duas frentes. O candidato Armando Monteiro Neto (PTB) deve concentrar sua agenda no interior do Estado ao lado do senador Humberto Costa (PT). A outra parte da equipe – o postulante ao Senado, João Paulo (PT), e à vice, Paulo Rubem (PDT) – irá fazer comícios e caminhadas na Região Metropolitana do Recife.
“Nós vamos dividir para multiplicar. Eu e (Paulo) Rubem na Região Metropolitana. E Armando e Humberto no interior. Semana que vem vamos dar carga na Região Metropolitana”, informou João Paulo, durante caminhada da coligação realizada no centro do Recife, nesta sexta-feira (12).
Durante o ato político – que não contou com a presença de Armando -, houve várias críticas ao adversário Paulo Câmara (PSB) e à candidata a presidente da República, Marina Silva (PSB). Sobre a ex-ministra, a militância cantava músicas ironizando-a e carros de sons diziam frases como “a comoção acabou e Dilma está subindo”, em referência à emoção que tomou conta de boa parte do país com a morte do ex-governador Eduardo Campos.
“Pernambuco evidentemente foi o Estado mais afetado com a estratégia. Mas o que estamos vendo é um crescimento da nossa campanha. As pessoas não vão se deixar guiar por uma onda. A tendência é Dilma crescer ainda mais e isso vai repercutir no Estado”, declarou o senador Humberto Costa (PT).
A deputada Tereza Leitão (PT) e o deputado Paulo Rubem (PDT) disparam contra Paulo Câmara. A ausência dele do debate que ocorreu na Rádio Cultura de Caruaru, nesta sexta, foi o principal alvo das críticas. Segundo a parlamentar petista, o ex-secretário não está querendo dar explicações sobre a concessão de benefícios fiscais para a empresa Bandeirante Pneus, envolvida na compra do jato Cessna, aeronave que acabou vitimando Eduardo Campos.  “A máscara dos adversários está caindo. Marina só faz reclamar e Câmara não sabe explicar”, disse.
De acordo com Paulo Rubem, Câmara foge dos debates porque é um “candidato preparado em estúdio”. “O candidato amarelou. Não apareceu ao debate. Sumiu. Não podemos admitir que por conta de uma comoção nós iremos voltar para a Idade Média e ao fundamentalismo”, disparou.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=181109

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