quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Em debate, deputados cantam vitória


(Foto: Jedson Nobre/Folha de Pernambuco)


A confiança na vitória está em alta entre os aliados do candidato da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro Neto (PTB), e da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB). O clima acirrado entre as duas campanhas permeou o debate entre os líderes do Governo e da oposição na Assembleia, Waldemar Borges (PSB) e Sérgio Leite (PT), respectivamente, ocorrido nesta terça-feira, na Rádio Folha FM, 96,7.
Os dois disseram não ter dúvidas de que o candidato que apoiam sairá vitorioso no pleito do próximo dia 5. “Armando Monteiro Neto vai ganhar com uma diferença razoável, apesar do uso de um fato que ocorreu com o nosso ex-governador Eduardo Campos (morto num acidente aéreo em agosto), que foi transformada em peça publicitária, no lugar de proposta de governo”, disparou logo no princípio Sérgio Leite.
Borges, por sua vez, contestou a colocação do colega de Parlamento, afirmando que a mudança no cenário da disputa local ocorreu a partir do momento em que as pessoas foram percebendo a que grupo Paulo Câmara representava.
“O candidato Armando Monteiro Neto estava jogando só, com o outro candidato desconhecido. À medida que a população soube o que significava um e o que significava o outro, que Paulo Câmara significava a continuidade de Eduardo Campos e Armando Monteiro uma vontade pessoal, a virada ocorreu. Acho que essa tragédia acelerou esse processo sobre qual era a candidatura de Eduardo Campos”, disparou Borges, acrescentando que “a vitória será por uma margem muito maior do que imaginava inicialmente”.
Por 55 minutos, os dois trocaram farpas, falaram sobre erros e acertos da atual gestão estadual e discorreram sobre as propostas das suas coligações para o Estado.
Como líder da oposição na Alepe, Sérgio Leite apontou problemas em todas as áreas da administração pública. Criticou a Educação, principalmente o ensino básico – Borges lembrou se tratar de uma atribuição municipal –; o sistema de saúde, “que um paciente é levado para a UPA, depois para o hospital”; e a área da segurança, na qual não há estímulo para o pessoal”.
Em sua defesa, Borges destacou os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), nos quais Pernambuco pulou de 16º para 4º posição; os avanços na área de saúde, com a construção de hospitais e UPAs, que já “atenderam mais de um milhão de pessoas”; e a redução de todos os índices de violência no Estado.
Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=181534

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