terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Após químio, câncer em Lula regride 75%

Médicos classificam a reação do ex-presidente ao tratamento como "extraordinária" e descartam cirurgia

São Paulo – A equipe médica que trata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu ontem uma ótima notícia ao paciente: o tumor da laringe teve uma redução de 75%. A evolução do tratamento surpreendeu os médicos do Hospital Sírio-Libanês e foi motivo de comemoração pelos corredores do 9º andar, onde Lula está internado. Os médicos que coordenam o tratamento dizem que a redução do tumor foi “extraordinária” e descartaram qualquer possibilidade de submeter o paciente a uma cirurgia. “Já esperávamos uma redução, mas não nessa proporção. Podemos dizer que o tratamento está sendo um sucesso”, disse Roberto Kalil Filho, médico particular de Lula.

O petista chegou ao hospital ontem, às 7h30, para a última sessão de quimioterapia. Ele não escondia a apreensão e o nervosismo porque estava ciente de que faria exames para saber como o tratamento estava evoluindo. A bateria de exames durou o dia inteiro. O mais importante foi o pet scan, que faz uma varredura pelo corpo do paciente para identificar focos de câncer. No caso de Lula, não foi identificada nenhuma outra célula cancerígena. No fim da tarde, ele e familiares obtiveram a notícia surpreendente. Lula ficou emocionado quando os médicos lhe disseram que a cirurgia está completamente descartada.


A reação ao tratamento foi motivo de festa porque, em casos semelhantes, segundo os médicos, a redução de tumores é em média de 30% a 40%. Hoje, segundo a equipe do ex-presidente, a hipótese de o tumor crescer é remota. O próximo passo do tratamento ocorrerá em janeiro, quando o paciente dará início a um tratamento diário de radioterapia. O próximo procedimento vai durar sete semanas e será associado a sessões semanais de quimioterapia.


De acordo com o médico Rubens de Brito, que também acompanhou os exames de Lula, não foram constatados problemas de deglutição (dificuldade para engolir alimentos) e a laringe de Lula não apresentou inchaço, apesar de queixas feitas por ele no início do tratamento.



Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/12/13/politica9_0.asp

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