Pedro, aluno de engenharia, vai estudar nos EUA. Imagem: ED ALVES/ESP. CB/D.A. PRESS
Brasília - O início de 2012 será marcante para o aluno de engenharia elétrica da Pedro Henrique Dória Nehme. Aos 20 anos, ele integra o grupo de 616 estudantes brasileiros classificados para ganhar uma bolsa de graduação sanduíche no exterior. Essa é a primeira leva de universitários que, a partir de janeiro, deixa o país para participar do Ciência Sem Fronteiras, lançado pelo governo federal em julho deste ano. A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem, em cerimônia no Palácio do Planalto, o segundo edital do programa, com oferta de 12,5 mil bolsas de graduação em seis países. A previsão é oferecer 100 mil até 2014.
Dilma afirmou tratar-se de “um dos principais programas” do seu governo. “Somos muito ricos, temos petróleo, minério, uma agricultura competitiva e indústria, mas o que temos certeza é de que vamos precisar nos próximos anos de homens e mulheres muito bem preparados e capacitados que tenham condições de permitir que nosso país adentre a economia do conhecimento”. A presidente destacou que as bolsas, acompanhadas de cursos de idiomas, servirão para garantir aos estudantes de classes mais baixas “as mesmas oportunidades”.
Organizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o programa recebeu a adesão de mais de 165 instituições brasileiras. De acordo com o Capes, cerca de 250 universidades norte-americanas firmaram acordo para fazer parte da iniciativa. Entre elas a Caltech, recentemente eleita a melhor universidade do mundo no ranking da Times Higher Education. Também foram acertados convênios com instituições em Portugal, na Bélgica, na Suécia, na Coreia, na China, no Canadá, na Inglaterra e na Alemanha.
Ao longo deste mês, os selecionados serão convocados pelas universidades norte-americanas. Pedro recebeu o termo de compromisso para o intercâmbio e viaja no próximo dia 9. A intenção é continuar desenvolvendo pesquisas na área de robótica, como as que faz na Universidade de Brasília. “Lá, eles dão muito valor a esses projetos. As verbas são bem direcionadas”, diz.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, dados da última década apontam investimento majoritário em ciências humanas e agrárias. “Havia uma distorção que nós estamos tentando corrigir com esse programa, para permitir o Brasil dar um salto tecnológico histórico”, argumenta. Nos próximos anos, o governo federal investirá mais de R$ 3 bilhões na iniciativa. (Paula Filizola)
Dilma afirmou tratar-se de “um dos principais programas” do seu governo. “Somos muito ricos, temos petróleo, minério, uma agricultura competitiva e indústria, mas o que temos certeza é de que vamos precisar nos próximos anos de homens e mulheres muito bem preparados e capacitados que tenham condições de permitir que nosso país adentre a economia do conhecimento”. A presidente destacou que as bolsas, acompanhadas de cursos de idiomas, servirão para garantir aos estudantes de classes mais baixas “as mesmas oportunidades”.
Organizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o programa recebeu a adesão de mais de 165 instituições brasileiras. De acordo com o Capes, cerca de 250 universidades norte-americanas firmaram acordo para fazer parte da iniciativa. Entre elas a Caltech, recentemente eleita a melhor universidade do mundo no ranking da Times Higher Education. Também foram acertados convênios com instituições em Portugal, na Bélgica, na Suécia, na Coreia, na China, no Canadá, na Inglaterra e na Alemanha.
Ao longo deste mês, os selecionados serão convocados pelas universidades norte-americanas. Pedro recebeu o termo de compromisso para o intercâmbio e viaja no próximo dia 9. A intenção é continuar desenvolvendo pesquisas na área de robótica, como as que faz na Universidade de Brasília. “Lá, eles dão muito valor a esses projetos. As verbas são bem direcionadas”, diz.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante, dados da última década apontam investimento majoritário em ciências humanas e agrárias. “Havia uma distorção que nós estamos tentando corrigir com esse programa, para permitir o Brasil dar um salto tecnológico histórico”, argumenta. Nos próximos anos, o governo federal investirá mais de R$ 3 bilhões na iniciativa. (Paula Filizola)
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