O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou na noite desta terça-feira, por volta das 20h45, o Hospital Sírio-Libanês depois de alta médica. Ele recebeu hoje a última sessão de quimioterapia do tratamento que faz contra um câncer na laringe. Lula saiu acompanhado por sua mulher, Marisa, e, segundo a assessoria dele, seguiu direto para a residência do casal em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Lula deverá ficar até sabádo com uma bolsa por onde recebe por meio de infusão contínua os medicamentos da quimioterapia. É esperado que ele não saia de casa até terça ou quarta-feira da próxima semana. Nesse período, surgem os principais efeitos colaterais da quimioterapia, como dor de cabeça e diarreia.
Lula deu entrada no Sírio-Libanês na segunda-feira de manhã, para a última sessão do ciclo de quimioterapia no tratamento contra um tumor na laringe. No mesmo dia, a equipe médica que trata o ex-presidente informou que o tumor de Lula, de cerca de três centímetros, teve uma redução de cerca de 75%
Na manhã desta terça, Lula recebeu a visita do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, do empresário Abílio Diniz e do ministro da Sáude, Alexandre Padilha. Diniz disse à imprensa que se impressionou com a qualidade da voz de Lula, que teria se mostrado muito confiante.
"Ele me falou que vai melhorar ainda mais e que em março estará completamente curado", disse Diniz.
Com a redução de 75%, foi afastada definitivamente a necessidade de cirurgia. A diminuição do tumor foi detectada após o ex-presidente ser submetido a uma bateria de exames.
"Houve, em média, uma redução do tumor de 75%, quer dizer, uma redução expressiva do tamanho do tumor", disse o médico particular de Lula, Roberto Kalil Filho, na segunda.
"A redução era esperada. Agora, o que gente não tinha como saber anteriormente era qual seria a dimensão dessa redução. Foi uma redução extraordinária. E, de uma certa maneira, surpreendeu a equipe médica", declarou o médico Artur Katz.
Em janeiro, sessões de radioterapia
Lula chegou ao Sírio-Libanês por volta das 7h30 de segunda-feira. Sorridente, usava uma camisa vermelha e estava acompanhado apenas por assessores. Na sequência, o ex-presidente passou por uma tomografia, uma ressonância e uma laringoscopia, além de um PET-Scan, exame sotisficado de imagem, para avaliar os efeitos dos ciclos de quimioterapia. Kalil Filho informou que, durante a manhã, o ex-presidente estava bastante apreensivo.
"Ele é um ser humano, né? Após eu ter dado a notícia para ele, foi um alívio. Tanto para ele quando para a equipe médica".
A partir de janeiro, o ex-presidente começa a radioterapia, uma nova etapa do tratamento, considerada pelo oncologista Paulo Hoff como "extremamente importante" para a cura do câncer.
"A radioterapia é a parte do tratamento que nós consideramos realmente extremamente importante, porque é a parte curativa. Alguém perguntou se caminhamos para a cura. (Ela) passa por uma radioterapia eficiente", disse.
Essa nova fase do tratamento, que começa entre 8 e 10 de janeiro, será ambulatorial e exigirá que Lula compareça ao hospital todos os dias durante a radioterapia. No começo, o tratamento poderá trazer de volta a rouquidão, já que é comum nesses casos haver inflamação das cordas vocais.
A equipe diz acreditar, ainda, que Lula poderá retomar suas atividades normais a partir de março.
Da Agência O Globo
Lula deverá ficar até sabádo com uma bolsa por onde recebe por meio de infusão contínua os medicamentos da quimioterapia. É esperado que ele não saia de casa até terça ou quarta-feira da próxima semana. Nesse período, surgem os principais efeitos colaterais da quimioterapia, como dor de cabeça e diarreia.
Lula deu entrada no Sírio-Libanês na segunda-feira de manhã, para a última sessão do ciclo de quimioterapia no tratamento contra um tumor na laringe. No mesmo dia, a equipe médica que trata o ex-presidente informou que o tumor de Lula, de cerca de três centímetros, teve uma redução de cerca de 75%
Na manhã desta terça, Lula recebeu a visita do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, do empresário Abílio Diniz e do ministro da Sáude, Alexandre Padilha. Diniz disse à imprensa que se impressionou com a qualidade da voz de Lula, que teria se mostrado muito confiante.
"Ele me falou que vai melhorar ainda mais e que em março estará completamente curado", disse Diniz.
Com a redução de 75%, foi afastada definitivamente a necessidade de cirurgia. A diminuição do tumor foi detectada após o ex-presidente ser submetido a uma bateria de exames.
"Houve, em média, uma redução do tumor de 75%, quer dizer, uma redução expressiva do tamanho do tumor", disse o médico particular de Lula, Roberto Kalil Filho, na segunda.
"A redução era esperada. Agora, o que gente não tinha como saber anteriormente era qual seria a dimensão dessa redução. Foi uma redução extraordinária. E, de uma certa maneira, surpreendeu a equipe médica", declarou o médico Artur Katz.
Em janeiro, sessões de radioterapia
Lula chegou ao Sírio-Libanês por volta das 7h30 de segunda-feira. Sorridente, usava uma camisa vermelha e estava acompanhado apenas por assessores. Na sequência, o ex-presidente passou por uma tomografia, uma ressonância e uma laringoscopia, além de um PET-Scan, exame sotisficado de imagem, para avaliar os efeitos dos ciclos de quimioterapia. Kalil Filho informou que, durante a manhã, o ex-presidente estava bastante apreensivo.
"Ele é um ser humano, né? Após eu ter dado a notícia para ele, foi um alívio. Tanto para ele quando para a equipe médica".
A partir de janeiro, o ex-presidente começa a radioterapia, uma nova etapa do tratamento, considerada pelo oncologista Paulo Hoff como "extremamente importante" para a cura do câncer.
"A radioterapia é a parte do tratamento que nós consideramos realmente extremamente importante, porque é a parte curativa. Alguém perguntou se caminhamos para a cura. (Ela) passa por uma radioterapia eficiente", disse.
Essa nova fase do tratamento, que começa entre 8 e 10 de janeiro, será ambulatorial e exigirá que Lula compareça ao hospital todos os dias durante a radioterapia. No começo, o tratamento poderá trazer de volta a rouquidão, já que é comum nesses casos haver inflamação das cordas vocais.
A equipe diz acreditar, ainda, que Lula poderá retomar suas atividades normais a partir de março.
Da Agência O Globo
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/politica/nota.asp?materia=20111213200738
Nenhum comentário :
Postar um comentário