Prefeito deve aproveitar a saída de auxiliares para negociar o apoio de partidos à sua reeleição
ANA LUIZA MACHADO
Está prevista para a próxima semana os anúncios das primeiras mudanças no secretariado da Prefeitura do Recife e, ao que tudo indica, a reforma será muito mais política do que administrativa. Com tanta gente se afastando dos cargos para disputar as eleições municipais, aliados, em reserva, informam que os substitutos serão escolhidos a dedo. Diferente dos realities shows, o critério para a escolha e permanência não será a afinidade. Segundo eles, o prefeito João da Costa atenderá as demandas dos partidos para composição do 1º e 2º escalão desde que eles confirmem o apoio à sua candidatura.
Por causa disso, muitos dos nomes sugeridos por aqueles que estão se licenciando dos cargos poderão não ser atendidos. A estratégia do troca-troca (cargos por apoio), para que dê certo, exigirá que o prefeito tenha um diálogo que vai além dos 13 partidos que compuseram a Frente Popular nas eleições de 2008 e o ajudaram a se eleger. Siglas, que se afastadas da gestão, como PV, PSC, PSD, PTB, PDT e PP, deverão ser consultadas sobre o interesse em participar deste novo mandato.
Com exceção do secretário de Articulação de Governo Henrique Leite (PT), que já anunciou a saída para concorrer a uma vaga na Câmara do Recife, a lista não oficial só cresce e já chega a nove nomes (ver quadro). Desses, além de Leite, três têm pretensões de ser vereador do Recife e, com isso, reforçar a bancada governista que teoricamente é composta por 30 dos 37 vereadores.
Com uma administração, pelo menos no primeiro momento, repleta de acordos firmados em prol da governabilidade, seria possível um mandato mais tranquilo, como confessou desejar o próprio prefeito, ao Diario, no último dia 16. “Gostaria de ter o tempo de governo que não tive nesse, por causa de problemas políticos e de saúde. Isso iria me permitir fazer uma gestão melhor e concluir as obras e projetos que estão em andamento”, disse João da Costa, na ocasião.
Com a indefinição do próprio PT em relação à candidatura, aliados do prefeito prometem intensificar a pressão para que o gestor seja confirmado para a disputa. O argumento é o de que a indefinição só enfraquece o partido. Além de João da Costa, o senador Humberto Costa, o deputado federal João Paulo e o secretário de Governo de Pernambuco, Maurício Rands, surgem como opção no partido.
Saiba mais
Quem sai da prefeitura
– Henrique Leite (PT), secretário de Articulação de Governo, sai para concorrer a uma vaga na Câmara do Recife
– André Campos (PT), secretário de Turismo, sai para coordenar da campanha petista à reeleição
– Sebastião Rufino (PSB), secretário de Habitação, vai concorrer à Prefeitura de Bom Jardim
– José Marcos de Lima (PR), secretário de Saneamento, vai concorrer à Prefeitura de São José do Egito.
– Marcelo Rodrigues (PV), secretário de Meio Ambiente, para disputar a Prefeitura de Caruaru
– Prazeres Barros, assessora executiva de Assistência Social, sai para concorrer a uma vaga na Câmara do Recife
– Aluízio Camilo da Silva, assessor executivo de Articulação Política, para concorrer como vereador em Paulista
– Isaías Bastos, da coordenação de Controle Urbano do Recife, para concorrer a uma vaga de vereador no Recife
– Nininho Costa, da direção da Companhia de Serviços urbanos do Recife (CSURB), para concorrer a uma vaga de vereador do Recife
Por causa disso, muitos dos nomes sugeridos por aqueles que estão se licenciando dos cargos poderão não ser atendidos. A estratégia do troca-troca (cargos por apoio), para que dê certo, exigirá que o prefeito tenha um diálogo que vai além dos 13 partidos que compuseram a Frente Popular nas eleições de 2008 e o ajudaram a se eleger. Siglas, que se afastadas da gestão, como PV, PSC, PSD, PTB, PDT e PP, deverão ser consultadas sobre o interesse em participar deste novo mandato.
Com exceção do secretário de Articulação de Governo Henrique Leite (PT), que já anunciou a saída para concorrer a uma vaga na Câmara do Recife, a lista não oficial só cresce e já chega a nove nomes (ver quadro). Desses, além de Leite, três têm pretensões de ser vereador do Recife e, com isso, reforçar a bancada governista que teoricamente é composta por 30 dos 37 vereadores.
Com uma administração, pelo menos no primeiro momento, repleta de acordos firmados em prol da governabilidade, seria possível um mandato mais tranquilo, como confessou desejar o próprio prefeito, ao Diario, no último dia 16. “Gostaria de ter o tempo de governo que não tive nesse, por causa de problemas políticos e de saúde. Isso iria me permitir fazer uma gestão melhor e concluir as obras e projetos que estão em andamento”, disse João da Costa, na ocasião.
Com a indefinição do próprio PT em relação à candidatura, aliados do prefeito prometem intensificar a pressão para que o gestor seja confirmado para a disputa. O argumento é o de que a indefinição só enfraquece o partido. Além de João da Costa, o senador Humberto Costa, o deputado federal João Paulo e o secretário de Governo de Pernambuco, Maurício Rands, surgem como opção no partido.
Saiba mais
Quem sai da prefeitura
– Henrique Leite (PT), secretário de Articulação de Governo, sai para concorrer a uma vaga na Câmara do Recife
– André Campos (PT), secretário de Turismo, sai para coordenar da campanha petista à reeleição
– Sebastião Rufino (PSB), secretário de Habitação, vai concorrer à Prefeitura de Bom Jardim
– José Marcos de Lima (PR), secretário de Saneamento, vai concorrer à Prefeitura de São José do Egito.
– Marcelo Rodrigues (PV), secretário de Meio Ambiente, para disputar a Prefeitura de Caruaru
– Prazeres Barros, assessora executiva de Assistência Social, sai para concorrer a uma vaga na Câmara do Recife
– Aluízio Camilo da Silva, assessor executivo de Articulação Política, para concorrer como vereador em Paulista
– Isaías Bastos, da coordenação de Controle Urbano do Recife, para concorrer a uma vaga de vereador no Recife
– Nininho Costa, da direção da Companhia de Serviços urbanos do Recife (CSURB), para concorrer a uma vaga de vereador do Recife
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/02/24/politica2_0.asp
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