Instituto Praia Segura e governo do estado planejam instalar equipamento em trecho de Boa Viagem
Anamaria Nascimento
A imagem da Praia de Boa Viagem deve mudar nos próximos meses. Conhecida por sua beleza e pelos ataques de tubarões, parte da principal praia urbana do estado vai voltar a ser usada para prática do surfe e outras atividades náuticas, além dos banhistas até o próximo mês de junho. Uma área de 200 metros será protegida por uma tela que evitará possíveis novos ataques. O equipamento vai ser instalado até o fim deste semestre, segundo o Instituto Praia Segura, e ficará a 150 metros da faixa de areia na altura do antigo Hotel Castelinho, local onde aconteceram quatro dos 54 ataques registrados nos últimos 20 anos.
A ação é uma proposta do Instituto Praia Segura com a Secretaria de Defesa Social (SDS). “O projeto já foi aprovado pelo governador Eduardo Campos. Esperamos apenas uma avaliação da Procuradoria Geral do Estado que deve sair em 15 dias”, informou o coordenador do instituto, Sérgio Murilo Filho. Depois desse prazo, a rede será confeccionada por pescadores de colônias de Brasília Teimosa e instaladas para fase de testes. O material será o mesmo utilizado para pesca. O período experimental deve durar dois meses. “Quando tudo estiver pronto, vamos fazer um campeonato de surfe com exposição sobre meio ambiente na orla. Programamos o evento para o final do semestre”, disse Sérgio Murilo.
Após a inauguração, especialistas vão estudar se a tela pode ficar no local durante os fins de semana. “Será um benefício enorme para os banhistas do estado, para os turistas e também para a imagem da praia. Não podemos garantir, ainda, que a rede vai ficar durante os fins de semana, pois vamos mensurar o impacto ambiental do equipamento. Inicialmente, ela terá sete metros de altura e só será instalada para campeonatos e eventos de surfe”, ponderou Sérgio Murilo.
Decreto
Outra boa nova para os que gostam de tomar banho no mar e para os amantes de esportes aquáticos é a alteração de artigo do decreto que definia as retrições de uso das praias pernambucanas com risco de ataque de tubarões. A Praia de Zé Pequeno, em Bairro Novo, Olinda, e a Baía de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, foram liberadas. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado e muda o artigo 1º do decreto 21.402, de 1999. O aumento na área permitida para a prática do surfe havia sido solicitado pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit).
O presidente do órgão, Fábio Hazin, justificou o pedido afirmando que, apesar de serem locais restritos para banho e esportes, a Praia do Zé Pequeno e a Baía de Itapuama nunca registraram ataques de tubarão. “Além da questão estatística, que mostra que o risco nessas áreas é mínimo, essa mudança melhora também a fiscalização nos pontos proibidos”.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o novo decreto estabelece limites mais fáceis de serem observados pelas equipes nas praias. “Em Itapuama, por exemplo, a divisão entre a área proibida e a parte liberada era uma linha imaginária no meio da praia. Era muito difícil trabalhar. Com a alteração, sabemos que um conjunto de pedras conhecido na área como laje limita a parte que está autorizada”, disse o tenente-coronel Hélder Carlos da Silva, comandante do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar).
A ação é uma proposta do Instituto Praia Segura com a Secretaria de Defesa Social (SDS). “O projeto já foi aprovado pelo governador Eduardo Campos. Esperamos apenas uma avaliação da Procuradoria Geral do Estado que deve sair em 15 dias”, informou o coordenador do instituto, Sérgio Murilo Filho. Depois desse prazo, a rede será confeccionada por pescadores de colônias de Brasília Teimosa e instaladas para fase de testes. O material será o mesmo utilizado para pesca. O período experimental deve durar dois meses. “Quando tudo estiver pronto, vamos fazer um campeonato de surfe com exposição sobre meio ambiente na orla. Programamos o evento para o final do semestre”, disse Sérgio Murilo.
Após a inauguração, especialistas vão estudar se a tela pode ficar no local durante os fins de semana. “Será um benefício enorme para os banhistas do estado, para os turistas e também para a imagem da praia. Não podemos garantir, ainda, que a rede vai ficar durante os fins de semana, pois vamos mensurar o impacto ambiental do equipamento. Inicialmente, ela terá sete metros de altura e só será instalada para campeonatos e eventos de surfe”, ponderou Sérgio Murilo.
Decreto
Outra boa nova para os que gostam de tomar banho no mar e para os amantes de esportes aquáticos é a alteração de artigo do decreto que definia as retrições de uso das praias pernambucanas com risco de ataque de tubarões. A Praia de Zé Pequeno, em Bairro Novo, Olinda, e a Baía de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, foram liberadas. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado e muda o artigo 1º do decreto 21.402, de 1999. O aumento na área permitida para a prática do surfe havia sido solicitado pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit).
O presidente do órgão, Fábio Hazin, justificou o pedido afirmando que, apesar de serem locais restritos para banho e esportes, a Praia do Zé Pequeno e a Baía de Itapuama nunca registraram ataques de tubarão. “Além da questão estatística, que mostra que o risco nessas áreas é mínimo, essa mudança melhora também a fiscalização nos pontos proibidos”.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o novo decreto estabelece limites mais fáceis de serem observados pelas equipes nas praias. “Em Itapuama, por exemplo, a divisão entre a área proibida e a parte liberada era uma linha imaginária no meio da praia. Era muito difícil trabalhar. Com a alteração, sabemos que um conjunto de pedras conhecido na área como laje limita a parte que está autorizada”, disse o tenente-coronel Hélder Carlos da Silva, comandante do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar).
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/02/24/vidaurbana1_0.asp
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