sexta-feira, 30 de março de 2012

Governo vai cortar impostos

Dilma promete reduzir tributos para estimular aportes na economia e critica países ricos

Apresidente Dilma Rousseff anunciará, na próxima semana, medidas para desonerar a economia de tributos, ampliar os investimentos no país e manter o consumo do brasileiro em ritmo crescente. O objetivo é driblar as turbulências na economia mundial, que já afetam a indústria, embora ainda não tenham chegado ao chão da fábrica, limando empregos e salários. Em Nova Délhi, centro do poder indiano, onde participou da reunião de cúpula do Brics, o bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Dilma disse ter consciência de que “o Brasil precisa reduzir a carga tributária”. Ela enfatizou que fará “o que for possível”, mas disse que o país “tem de fazer um esforço” para elevar suas taxas de investimento dos atuais 19% para 24% do Produto Interno Bruto (PIB).

Para a presidente, é crucial que a economia cresça no segundo semestre a índices anualizados próximos de 5%. Para mostrar o esforço do governo, a presidente citou investimentos em diversas áreas, enfatizando as liberações de R$ 40 bilhões para os estados investirem em infraestrutura. Dilma prometeu ainda passar de 2 milhões para 2,4 milhões o número de casas a serem construídas no programa Minha Casa, Minha Vida. “Nem sempre, é possível cortar gastos no governo”, avisou e convidou o setor privado a integrar esse esforço.


Fazendo coro aos empresários, a presidente disse que também reclama muito do sistema tributário. E admite até que, no futuro, seja possível encaminhar uma reforma global. E explicou que se tornou necessário adotar medidas pontuais, capazes de, no conjunto, criar uma situação de desoneração, condição para o crescimento.


Barreiras


Ao discursar na 4ª reunião anual do Brics, Dilma foi veemente nas críticas aos países ricos. “A consequente depreciação do dólar e do euro traz enormes vantagens comerciais para os países desenvolvidos e coloca barreiras injustas à competitividade dos produtos dos demais países, em especial o Brasil”, afirmou Dilma.


Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/03/30/economia2_0.asp

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