O procurador-geral de Justiça, Aguinaldo
Fenelon de Barros, entrega ao presidente da Comissão Estadual da
Memória e da Verdade Dom Helder Camara, Fernando de Vasconcelos Coelho,
cópia do processo que apurou o assassinato do padre Antônio Henrique
Pereira Neto, ocorrido em 1969, que na época era auxiliar do então
arcebispo de Olinda e Recife, Dom Helder Camara.
Entre as cópias está uma denúncia
oferecida em 1988 pelo ex-procurador-geral de Justiça Telga Araújo
contra policiais da extinta Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS)
que teriam envolvimento com o caso. A entrega será às 9h desta
quinta-feira (14) na sede da Secretaria Executiva de Justiça e Direitos
Humanos do Estado – Rua Benfica, 133, Madalena – onde a Comissão se
reúne.
O processo do padre Henrique tem 3.394 páginas e está dividido em 13 volumes. As cópias serão entregues por Fenelon em quatro caixas. O gesto, segundo o procurador-geral de Justiça, é um resgate ao papel do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que mesmo num período de exceção, atuou pela apuração do crime, até hoje envolto em suspeitas de que fora cometido por motivações políticas para atingir Dom Helder Camara.
"É também", prossegue Fenelon, "um resgate à memória do ex-procurador Telga Araújo, que ampliou a denúncia incluindo agentes do DOPS. Apesar dos tempos difíceis, o MPPE não se furtou de cumprir com seu papel de guardião da cidadania, denunciando os suspeitos de envolvimento no assassinato do padre Henrique”, declarou ele.
Na entrega da cópia do processo, Aguinaldo Fenelon também irá endossar o apoio “irrestrito” do MPPE aos trabalhos da Comissão da Verdade, incluindo o fornecimento de documentos e informações sobre crimes políticos que estejam ao alcance da instituição. “O MPPE estará à disposição da Comissão para auxiliá-la nesta sua jornada”, disse.
O processo do padre Henrique tem 3.394 páginas e está dividido em 13 volumes. As cópias serão entregues por Fenelon em quatro caixas. O gesto, segundo o procurador-geral de Justiça, é um resgate ao papel do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que mesmo num período de exceção, atuou pela apuração do crime, até hoje envolto em suspeitas de que fora cometido por motivações políticas para atingir Dom Helder Camara.
"É também", prossegue Fenelon, "um resgate à memória do ex-procurador Telga Araújo, que ampliou a denúncia incluindo agentes do DOPS. Apesar dos tempos difíceis, o MPPE não se furtou de cumprir com seu papel de guardião da cidadania, denunciando os suspeitos de envolvimento no assassinato do padre Henrique”, declarou ele.
Na entrega da cópia do processo, Aguinaldo Fenelon também irá endossar o apoio “irrestrito” do MPPE aos trabalhos da Comissão da Verdade, incluindo o fornecimento de documentos e informações sobre crimes políticos que estejam ao alcance da instituição. “O MPPE estará à disposição da Comissão para auxiliá-la nesta sua jornada”, disse.
Fonte:http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2012/06/13/ministerio_publico_entrega_a_comissao_da_verdade_copia_da_acao_sobre_o_assassinato_do_padre_henrique_132558.php
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