quinta-feira, 28 de março de 2013

Pacto Federativo na pauta do Confaz



Após participar no último dia 12 de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para instrução do projeto de Resolução nº 1/2013 e da Medida Provisória nº 599/2012, que tratam da unificação das alíquotas do ICMS e da criação dos Fundos de Compensação e de Desenvolvimento Regional, o secretário Estadual da Fazenda, Paulo Câmara, comandará novas discussões em solo pernambucano. A 149ª Reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que será realizada nos dias 4 e 5 de abril, em Muro Alto, será a última antes da votação do Senado prevista para o dia 16 de abril.

Reunindo secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação de todos os estados e do Distrito Federal, além da secretaria executiva do Ministério da Fazenda, estarão em pauta, além dos temas citados, questões como a mudança do indexador da dívida dos Estados e do comércio eletrônico, afora os convênios que deverão ser analisados e votados durante o evento.

Na oportunidade, Pernambuco terá nova chance de expor seu ponto de vista com relação a unificação do ICMS e a criação dos fundos de compensação às vésperas da votação no Senado. “Estamos em acordo com os estados do Nordeste, Norte e Centro Oeste que são contra a unificação e a favor da manutenção da assimetria entre as alíquotas. A melhor proposta seria as alíquotas de 7% e 2%, porém estamos abertos a discutir 7% e 4%”, ressalta Paulo Câmara.

Os Fundos de Compensação e de Desenvolvimento Regional também são essenciais para se chegar ao consenso, uma vez que os estados que perdem em arrecadação precisam ficar assegurados. “Defendemos que o Fundo de Compensação não se limite aos R$ 8 bilhões previstos na medida provisória e que as perdas sejam corrigidas ano a ano para garantir uma compensação justa. Defendemos, também, que o Fundo de Desenvolvimento Regional seja composto inicialmente por 75% de recursos da União. Sem um Fundo de Desenvolvimento que garanta recursos para os Estados mais pobres, ficaremos presos a um PIB per capita nordestino sempre inferior a 50% do PIB per capita nacional, como acontece há mais de 40 anos”, finalizou Paulo.


Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=88610

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