Por Carol Brito
Da Folha de Pernambuco
Da Folha de Pernambuco
O presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, afastou de vez a esperança de integrantes do PT que sonham com a possibilidade de permanecer na legenda e ocupar um cargo no Governo do Estado e prefeituras do Recife e Paulista, todos administrados pelo PSB e com decisão do diretório estadual para a saída dos petistas das gestões. Segundo ele, a única saída para quem deseja continuar nos governos é deixar a sigla. “Tomamos a decisão e todos concordaram no momento. Se alguém não quer sair, saia do partido. As pessoas têm todo o direito. É uma ilusão acreditar que pode continuar no PT e no Governo”, bateu.
De acordo com o dirigente, a polêmica é “surreal” porque se trata da relação com um partido que tem dois pré-candidatos contra o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e que tem adotado um discurso antipetista. “Não devemos participar de uma gestão que está no centro desta disputa”, avaliou. Visando organizar o processo de saída de petistas, a Executiva estadual decidiu que os seus membros que ocupam cargos nas gestões tem até a próxima sexta-feira para apresentar uma cópia do seu pedido de exoneração.
Candidato à presidência do PT estadual, Bruno Ribeiro alertou para a resistência de correligionários em adotar o orientação da legenda. Diante da situação, o postulante elogiou a medida adotada pelo comando petista. “Não existe espaço para dúvidas, adiamentos ou manobras para protelar esse posicionamento firme. Quem realmente é petista sabe o lado que deve estar e não admite adiar essa escolha. Infelizmente, temos percebido a resistência de alguns membros do partido em cumprir a determinação”, reclamou.
Adversária de Ribeiro, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) avaliou que a discussão sobre a entrega de cargos da legenda é “página virada”. A postulante afirmou que o questionamento feito por sua corrente sobre a deliberação do diretório petista pela saída dos cargos não foi pelo mérito, mas pela forma como foi feita. No entanto, a petista afirmou que não pode ter controle se algum membro da legenda quiser questionar a decisão da sigla, após as eleições internas. “Isso não é mais assunto do PED, temos que discutir outros assuntos. A entrega dos cargos é página virada”, garantiu.
Nenhum comentário :
Postar um comentário