Ex-prefeito oficializou apoio à indicação do secretário de Governo para concorrer à prefeitura pelo PT
Cláudia Eloi e Rosália Rangel
especulação de que ele próprio poderia entrar na disputa interna do PT, o deputado federal e ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) oficializou ontem seu apoio à pré-candidatura do secretário estadual de Governo, Maurício Rands, na prévia contra o prefeito João da Costa (PT). Disposto a ir à desforra com o seu hoje desafeto político, o ex-prefeito garantiu que fará a campanha de Rands com todo seu empenho e força política.
“Na hora de ser um general, tem que ser general e, na hora de ser soldado, tem que ser soldado. Sua campanha vai ser mais do que a minha pela responsabilidade que temos não só com o Recife, mais com o Brasil. Conte comigo para o que der e vier”, enfatizou João Paulo. Sem meias palavras, ele fez uma espécie de mea culpa por não ter ouvido as lideranças políticas e feito seu sucessor à revelia dos partido e da Frente Popular. “Imaginava que ele (João da Costa) desse continuidade ao projeto político e administrativo de importantes mudanças para a cidade”, disparou.
A entrada de João Paulo na campanha de Rands foi comemorada com entusiasmo pelos integrantes da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada no estado pelo senador Humberto Costa (PT). Alguns fatores políticos justificam a euforia. A partir de agora, o pessoal da CNB entra na disputa com um aliado que tem grande potencial eleitoral na cidade, que lidera a preferência do eleitor recifense em todas as pesquisas e vem com a disposição de fazer campanha participando de atividades, das plenárias e dos debates.
Condições políticas
Por outro lado, a adesão de João Paulo agrega a corrente Articulação de Esquerda, tendência organizada nacionalmente e liderada no Recife pelo vereador Múcio Magalhães (PT). Especula-se que, com a decisão do deputado federal de declarar apoio a Rands, outras tendências passem a defender o mesmo projeto. “João Paulo veio com a disposição de fazer campanha e pedir para os filiados que não vivenciam o dia a dia do partido votar em Rands na prévia. É outra força política que se integrou à campanha”, disse o secretário-geral do PT estadual, Rosano Carvalho.
João Paulo lembrou que apesar de ser líder em todas as pesquisas não teve o apoio partidário que necessitava para se colocar na disputa. “Esse apoio popular não correspondeu ao apoio das direções municipal, estadual e nacional. Após reflexão e amadurecimento, decidi apoiar Rands. Ele reúne as condições de disputar, cuidar das pessoas e manter a frente unida”, argumentou.
Saiba mais
Falhas de João da Costa na visão dos ex-aliados
Não deu continuidade ao projeto político e administrativo do PT, iniciado em 2001, no primeiro mandato de João Paulo.
Distanciamento do grupo que o elegeu antes de completar seis meses da gestão.
Mudança na condução da política, na forma de conduzir o governo, inclusive no tratamento dado aos aliados.
Perseguição e constrangimento, submetendo as pessoas a um processo de fritura, chegando ao ponto de algumas pedirem exoneração e outras serem exoneradas.
Falta de diálogo com o secretariado, a Câmara de Vereadores, o campo aliado e a população.
Excesso de centralização, lentidão nas obras e nos processos administrativos.
“Na hora de ser um general, tem que ser general e, na hora de ser soldado, tem que ser soldado. Sua campanha vai ser mais do que a minha pela responsabilidade que temos não só com o Recife, mais com o Brasil. Conte comigo para o que der e vier”, enfatizou João Paulo. Sem meias palavras, ele fez uma espécie de mea culpa por não ter ouvido as lideranças políticas e feito seu sucessor à revelia dos partido e da Frente Popular. “Imaginava que ele (João da Costa) desse continuidade ao projeto político e administrativo de importantes mudanças para a cidade”, disparou.
A entrada de João Paulo na campanha de Rands foi comemorada com entusiasmo pelos integrantes da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada no estado pelo senador Humberto Costa (PT). Alguns fatores políticos justificam a euforia. A partir de agora, o pessoal da CNB entra na disputa com um aliado que tem grande potencial eleitoral na cidade, que lidera a preferência do eleitor recifense em todas as pesquisas e vem com a disposição de fazer campanha participando de atividades, das plenárias e dos debates.
Condições políticas
Por outro lado, a adesão de João Paulo agrega a corrente Articulação de Esquerda, tendência organizada nacionalmente e liderada no Recife pelo vereador Múcio Magalhães (PT). Especula-se que, com a decisão do deputado federal de declarar apoio a Rands, outras tendências passem a defender o mesmo projeto. “João Paulo veio com a disposição de fazer campanha e pedir para os filiados que não vivenciam o dia a dia do partido votar em Rands na prévia. É outra força política que se integrou à campanha”, disse o secretário-geral do PT estadual, Rosano Carvalho.
João Paulo lembrou que apesar de ser líder em todas as pesquisas não teve o apoio partidário que necessitava para se colocar na disputa. “Esse apoio popular não correspondeu ao apoio das direções municipal, estadual e nacional. Após reflexão e amadurecimento, decidi apoiar Rands. Ele reúne as condições de disputar, cuidar das pessoas e manter a frente unida”, argumentou.
Saiba mais
Falhas de João da Costa na visão dos ex-aliados
Não deu continuidade ao projeto político e administrativo do PT, iniciado em 2001, no primeiro mandato de João Paulo.
Distanciamento do grupo que o elegeu antes de completar seis meses da gestão.
Mudança na condução da política, na forma de conduzir o governo, inclusive no tratamento dado aos aliados.
Perseguição e constrangimento, submetendo as pessoas a um processo de fritura, chegando ao ponto de algumas pedirem exoneração e outras serem exoneradas.
Falta de diálogo com o secretariado, a Câmara de Vereadores, o campo aliado e a população.
Excesso de centralização, lentidão nas obras e nos processos administrativos.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/04/17/politica3_0.asp
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