Estudo mostra como os empreendimentos estruturadores estão transformando a economia do estado
Micheline Batista
Aeconomia de Pernambuco está 20% maior por causa dos empreendimentos estruturadores já em funcionamento ou em implantação no estado. Em 2014, quando a Refinaria Abreu e Lima estiver em funcionamento, a economia pernambucana estará 48% maior. Somente no bolso das famílias entraram cerca de R$ 20,5 bilhões a mais, de acordo com um estudo divulgado ontem pela Agência Condepe/Fidem.
Além da refinaria, o estudo considera o impacto das plantas da BR Foods (Sadia, em Vitória de Santo Antão, e Perdigão/Batavo, em Bom Conselho); a fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana; o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e a PetroquímicaSuape, em Ipojuca. Juntos, eles estão gerando 1,2 milhão de postos de trabalho (diretos, indiretos e de efeito renda).
O levantamento, que considera o período 2007-2014 e levou dois anos para ser concluído, assinala que o choque de demanda (produção estimada) global será de R$ 66,5 milhões, sendo R$ 24,8 bilhões na fase de construção e R$ 41,7 bilhões na operação. Os maiores impactos vêm da PetroquímicaSuape (35,2% do total) e Refinaria Abreu e Lima (29%). Por setor, será nos serviços (54,3%), depois na indústria (40,1%) e por último na agropecuária (5,6%).
O peso desses empreendimentos no Valor Adicionado Bruto (VAB) de Pernambuco – espécie de Produto Interno Bruto sem os impostos – será de R$ 54,2 bilhões entre 2007 e 2014. De acordo com as estimativas, o VAB do estado alcançará R$ 168,5 bilhões em 2014. Se esses empreendimentos não existissem, o VAB seria de R$ 114,2 bilhões.
Segundo o diretor-presidente da Agência Condepe/Fidem, Antonio Alexandre, o estudo nos dá uma primeira visão dos efeitos desses investimentos na economia pernambucana. “Ele mostra que está havendo um ponto de inflexão. O impacto é tanto quantitativo quanto qualitativo, pois percebemos que está havendo uma mudança no perfil da nossa economia, com uma maior participação da indústria de transformação”, afirmou.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, considerou os resultados do estudo bastante positivos. “Dizer que a economia vai ser quase 50% maior em 2014 é muita coisa. É muita oportunidade, seja para pessoas jurídicas ou físicas. Estamos falando de um outro estado, de uma outra economia”, pontuou, destacando que a injeção de R$ 20 bilhões no consumo das famílias representa a criação de um novo mercado.
Ainda segundo Antonio Alexandre, a ideia é utilizar os dados do estudo no desenvolvimento de políticas públicas que aproveitem todo o potencial desse novo momento econômico. “Essas empresas que estão chegando são intensivas em tecnologias e demandam mão de obra qualificada. É uma oportunidade e um desafio”, finalizou.
Além da refinaria, o estudo considera o impacto das plantas da BR Foods (Sadia, em Vitória de Santo Antão, e Perdigão/Batavo, em Bom Conselho); a fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana; o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e a PetroquímicaSuape, em Ipojuca. Juntos, eles estão gerando 1,2 milhão de postos de trabalho (diretos, indiretos e de efeito renda).
O levantamento, que considera o período 2007-2014 e levou dois anos para ser concluído, assinala que o choque de demanda (produção estimada) global será de R$ 66,5 milhões, sendo R$ 24,8 bilhões na fase de construção e R$ 41,7 bilhões na operação. Os maiores impactos vêm da PetroquímicaSuape (35,2% do total) e Refinaria Abreu e Lima (29%). Por setor, será nos serviços (54,3%), depois na indústria (40,1%) e por último na agropecuária (5,6%).
O peso desses empreendimentos no Valor Adicionado Bruto (VAB) de Pernambuco – espécie de Produto Interno Bruto sem os impostos – será de R$ 54,2 bilhões entre 2007 e 2014. De acordo com as estimativas, o VAB do estado alcançará R$ 168,5 bilhões em 2014. Se esses empreendimentos não existissem, o VAB seria de R$ 114,2 bilhões.
Segundo o diretor-presidente da Agência Condepe/Fidem, Antonio Alexandre, o estudo nos dá uma primeira visão dos efeitos desses investimentos na economia pernambucana. “Ele mostra que está havendo um ponto de inflexão. O impacto é tanto quantitativo quanto qualitativo, pois percebemos que está havendo uma mudança no perfil da nossa economia, com uma maior participação da indústria de transformação”, afirmou.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, considerou os resultados do estudo bastante positivos. “Dizer que a economia vai ser quase 50% maior em 2014 é muita coisa. É muita oportunidade, seja para pessoas jurídicas ou físicas. Estamos falando de um outro estado, de uma outra economia”, pontuou, destacando que a injeção de R$ 20 bilhões no consumo das famílias representa a criação de um novo mercado.
Ainda segundo Antonio Alexandre, a ideia é utilizar os dados do estudo no desenvolvimento de políticas públicas que aproveitem todo o potencial desse novo momento econômico. “Essas empresas que estão chegando são intensivas em tecnologias e demandam mão de obra qualificada. É uma oportunidade e um desafio”, finalizou.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/04/17/economia6_0.asp
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