SÃO PAULO (Folhapress) - O Comitê de Política Monetária do Banco Central
(Copom) anunciou ontem a redução de 0,75 ponto percentual na taxa
básica de juros, a Selic. Com a decisão, a taxa caiu para 9% ao ano.
Esta é a menor taxa de juros registrada em dois anos, desde abril de
2010, quando estava em 9,5%. A redução nos juros representou o sexto
corte consecutivo e segue as indicações dadas pelo próprio Copom em suas
duas últimas atas, quando a autoridade monetária afirmou que a taxa
apontava para uma “elevada probabilidade” de se deslocar e se
estabilizar no patamar “ligeiramente acima dos mínimos históricos” -
registrados em 2009, quando a Selic chegou a 8,75%.
Como os cenários econômicos já apontavam para mais uma queda na taxa, o mercado tenta descobrir agora qual a sinalização para o futuro: se os juros continuam caindo, se serão mantidos neste patamar ou se devem iniciar um movimento de alta (caso a inflação volte a subir, apoiada nas medidas de estímulo ao consumo anunciadas pelo Governo após o desaquecimento da economia).
Nesta semana, o BC divulgou um indicador que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que mostrou uma segunda queda mensal no nível da atividade, de 0,23% em fevereiro, após recuo de 0,13% em janeiro. A inflação caiu cerca de dois pontos percentuais de setembro a março, quando passou de 7,3% para 5,2% (referente ao acumulado dos 12 meses anteriores).
A redução da taxa básica de juros terá um efeito pequeno nos juros das operações de crédito para consumidores e empresas, segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Existe uma diferença “grande entre a taxa Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores que na média da pessoa física atingem 108,87% ao ano provocando uma variação de mais de 1.000% entre as duas pontas”.
O Brasil perdeu o título de campeão de juros reais (que desconta a inflação) do mundo, posição que ocupava desde janeiro de 2010. A Rússia está na primeira posição do ranking com juros de 4,2%, enquanto a taxa no País é de 3,4%.
Como os cenários econômicos já apontavam para mais uma queda na taxa, o mercado tenta descobrir agora qual a sinalização para o futuro: se os juros continuam caindo, se serão mantidos neste patamar ou se devem iniciar um movimento de alta (caso a inflação volte a subir, apoiada nas medidas de estímulo ao consumo anunciadas pelo Governo após o desaquecimento da economia).
Nesta semana, o BC divulgou um indicador que funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que mostrou uma segunda queda mensal no nível da atividade, de 0,23% em fevereiro, após recuo de 0,13% em janeiro. A inflação caiu cerca de dois pontos percentuais de setembro a março, quando passou de 7,3% para 5,2% (referente ao acumulado dos 12 meses anteriores).
A redução da taxa básica de juros terá um efeito pequeno nos juros das operações de crédito para consumidores e empresas, segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Existe uma diferença “grande entre a taxa Selic e as taxas de juros cobradas aos consumidores que na média da pessoa física atingem 108,87% ao ano provocando uma variação de mais de 1.000% entre as duas pontas”.
O Brasil perdeu o título de campeão de juros reais (que desconta a inflação) do mundo, posição que ocupava desde janeiro de 2010. A Rússia está na primeira posição do ranking com juros de 4,2%, enquanto a taxa no País é de 3,4%.
Fonte:http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/edicaoimpressa/arquivos/2012/Abril/19_04_2012/0030.html
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