Comissão nacional tentará convencer João da Costa ou Rands a desistir. Ou ambos
Hesíodo Góes/Arquivo Folha
PEDRO Eugênio garante que não há intervenção, mas ajuda do comando do PT
Ao desembarcar no Recife amanhã (no mais tardar na quarta pela
manhã), os quatro representantes da executiva nacional do PT, Paulo
Frateschi, Vilson Augusto, João Batista da Silva e Florisvaldo Souza
trarão na bagagem a missão de evitar uma nova prévia do partido, marcada
para o próximo domingo, conforme resolução da reunião da última
quinta-feira, realizada em São Paulo. O grupo terá como missão forçar um
entendimento entre o prefeito João da Costa e o secretário estadual de
Governo, Maurício Rands. O secretário de Organização Nacional do PT,
Paulo Frateschi, disse que a equipe não medirá esforços para colocar os
concorrentes frente a frente para uma conversa para que cheguem a um
denominador comum. O dirigente espera que os dois se juntem e apresentem
um nome, podendo ser um deles ou um terceiro de comum acordo.
Mesmo com a participação das executivas estadual e municipal, através dos presidentes Pedro Eugênio e Oscar Barreto, respectivamente, a judicialização e o tumulto gerados, na eleição interna do último dia 20, resultaram numa “intervenção branca” do comando nacional petista. “Achamos que houve um processo muito radicalizado. Mas, ainda assim, acreditamos, pelo projeto maior, pela Frente Popular de Pernambuco, que será possível o PT manter a Prefeitura. Eles estão brigados entre si, mas nós não”, sinalizou Frateschi, em entrevista publicada ontem pela Folha de Pernambuco.
O deputado federal Pedro Eugênio prefere não atrelar a vinda do grupo de São Paulo a uma “intervenção” e prefere usar o termo “ajuda”. O dirigente destaca o ítem 4 da resolução aprovada: “A Comissão Executiva Nacional cuidará para que os dois candidatos e seus apoiadores honrem o compromisso, formalizado na reunião, de buscar unidade no transcorrer do processo e, caso não haja acordo, acatem o resultado da prévia e apoiem o vencedor”.
Para Eugênio, evidentemente os representantes da nacional trabalharão para evitar uma nova eleição petista no Recife, mas terão dificuldades em chegar ao objetivo. O dirigente lembra que se o processo foi difícil antes, agora, com muito menos tempo até o domingo, torna-se ainda mais difícil um entendimento entre as partes.
Maurício Rands, por sua vez, diz ter pedido para a sua militância “desarmar os espíritos” para evitar o clima de discórdia e baixaria que reinou na campanha anterior. O candidato ressalta que o prefeito se comprometeu diante da executiva nacional que trabalharia para evitar um clima de guerra nesse novo processo.
Porém, o clima desse segundo round prova justamente o contrário com discussões acirradas de lideranças nos grupos de Rands e João da Costa. Um dia após a reunião da executiva, o secretário de governo da PCR, André Campos, chamou de “canalhas” os petistas que trabalham contra o prefeito, em ato em favor do gestor, no Clube Português. No mesmo dia, o deputado João Paulo reafimou que houve fraude nas prévias do dia 20 e que a executiva nacional apenas amenizou nas palavras, ao dizer que apenas encontrou falhas na composição da lista de votantes. E assim começou a nova campanha petista para as próximas prévias.
Mesmo com a participação das executivas estadual e municipal, através dos presidentes Pedro Eugênio e Oscar Barreto, respectivamente, a judicialização e o tumulto gerados, na eleição interna do último dia 20, resultaram numa “intervenção branca” do comando nacional petista. “Achamos que houve um processo muito radicalizado. Mas, ainda assim, acreditamos, pelo projeto maior, pela Frente Popular de Pernambuco, que será possível o PT manter a Prefeitura. Eles estão brigados entre si, mas nós não”, sinalizou Frateschi, em entrevista publicada ontem pela Folha de Pernambuco.
O deputado federal Pedro Eugênio prefere não atrelar a vinda do grupo de São Paulo a uma “intervenção” e prefere usar o termo “ajuda”. O dirigente destaca o ítem 4 da resolução aprovada: “A Comissão Executiva Nacional cuidará para que os dois candidatos e seus apoiadores honrem o compromisso, formalizado na reunião, de buscar unidade no transcorrer do processo e, caso não haja acordo, acatem o resultado da prévia e apoiem o vencedor”.
Para Eugênio, evidentemente os representantes da nacional trabalharão para evitar uma nova eleição petista no Recife, mas terão dificuldades em chegar ao objetivo. O dirigente lembra que se o processo foi difícil antes, agora, com muito menos tempo até o domingo, torna-se ainda mais difícil um entendimento entre as partes.
Maurício Rands, por sua vez, diz ter pedido para a sua militância “desarmar os espíritos” para evitar o clima de discórdia e baixaria que reinou na campanha anterior. O candidato ressalta que o prefeito se comprometeu diante da executiva nacional que trabalharia para evitar um clima de guerra nesse novo processo.
Porém, o clima desse segundo round prova justamente o contrário com discussões acirradas de lideranças nos grupos de Rands e João da Costa. Um dia após a reunião da executiva, o secretário de governo da PCR, André Campos, chamou de “canalhas” os petistas que trabalham contra o prefeito, em ato em favor do gestor, no Clube Português. No mesmo dia, o deputado João Paulo reafimou que houve fraude nas prévias do dia 20 e que a executiva nacional apenas amenizou nas palavras, ao dizer que apenas encontrou falhas na composição da lista de votantes. E assim começou a nova campanha petista para as próximas prévias.
Fonte:http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/edicaoimpressa/arquivos/2012/Maio/28_05_2012/0077.html
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