Candidato petista lembra ao líder do Governo que tem história política
Gabi Vitória
O candidato a prefeito do Recife pelo PT, senador Humberto Costa, criticou, ontem, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, as colocações do líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Waldemar Borges, que atribuiu a vitória do petista para o Senado à atuação do governador Eduardo Campos na campanha de 2010. Borges afirmou para a Folha de Pernambuco que o governador foi o puxador de votos que possibilitou a única vitória majoritária de Humberto. O prefeiturável classificou a afirmação como desrespeitosa e lembrou que tem uma longa trajetória política.
“Do jeito que ele fala, parece que eu e (senador) Armando (Monteiro Neto-PTB) estávamos andando pelo meio da rua, que ninguém nos conhecia, que éramos pessoas sem história e que foram eleitas por A ou B. Não, é lógico que a Frente que nos elegeu, elegeu a todos nós, elegeu Dilma, elegeu Eduardo, a mim, a Armando. Mas todos nós temos uma história política. Eu acho que essa é uma afirmação injusta. Talvez ele esteja esquecendo que lá trás, em 2006, todos os votos que eu tive para governador, trabalhei para transferir para Eduardo e consegui. Mas nunca na minha vida fiquei dizendo que elegi Eduardo, eu não digo isso, mas eu contribuí. É bom que Waldemar se lembre que eu não nasci em 2010, eu tenho uma trajetória de luta que vem da ditadura, eu construí o PT, fui vereador, deputado estadual, deputado federal, fui secretário, fui ministro. Acho que esse tipo de respeito a gente precisa ter, até porque nós respeitamos fortemente o PSB”, desabafou.
Sobre a participação do prefeito João da Costa e de seus aliados na campanha do PT, Humberto voltou a dizer que está trabalhando para inserir esse grupo no seu palanque e que lideranças nacionais também estão atuando nesse sentido. Questionado sobre a não inclusão de seu nome nas propagandas de alguns vereadores, o senador lembrou que essas pessoas fazem parte do PT e sabem que a população quer a continuidade do partido à frente da Prefeitura do Recife, e portanto não deverão se unir a outros candidatos.
“A quantidade de gente que está doida para entrar nessa campanha é muito grande. Alguém por acaso está imaginado que os nossos adversários vão fazer campanha poupando a gestão (municipal)? Quem é que vai defender este Governo? O prefeito vai querer defender o seu Governo? Obviamente. E por intermédio de quem ele fará isso? Não vai ser pelas outras candidaturas, até porque até aqueles que são menos agressivos nas críticas à nossa gestão falam de um “novo Recife” ou falam que o Recife tem que andar. Então, nós vamos ter que fazer a defesa deste Governo, a defesa dos projetos e desses 12 anos de gestão. Por isso, eu acredito que nós vamos ter todos no nosso palanque”, enfatizou Costa.
PROPOSTAS
O prefeiturável aproveitou para apresentar algumas propostas na área de saúde, como a ampliação da cobertura do Programa Saúde da Família; na educação, com a construção dos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs); e mobilidade, com a priorização dos transportes coletivo e das bicicletas. Com relação à cultura, Humberto Costa, indiretamente, acabou fazendo, mais uma vez, críticas à gestão de João da Costa. Quando questionado sobre os pagamentos atrasados dos artistas locais, o petista acabou reconhecendo que a situação acontece. “Vou acabar com isso, o artista local vai receber da mesma forma que um artista de fora, não vai mais haver atrasos”, assegurou.
“Do jeito que ele fala, parece que eu e (senador) Armando (Monteiro Neto-PTB) estávamos andando pelo meio da rua, que ninguém nos conhecia, que éramos pessoas sem história e que foram eleitas por A ou B. Não, é lógico que a Frente que nos elegeu, elegeu a todos nós, elegeu Dilma, elegeu Eduardo, a mim, a Armando. Mas todos nós temos uma história política. Eu acho que essa é uma afirmação injusta. Talvez ele esteja esquecendo que lá trás, em 2006, todos os votos que eu tive para governador, trabalhei para transferir para Eduardo e consegui. Mas nunca na minha vida fiquei dizendo que elegi Eduardo, eu não digo isso, mas eu contribuí. É bom que Waldemar se lembre que eu não nasci em 2010, eu tenho uma trajetória de luta que vem da ditadura, eu construí o PT, fui vereador, deputado estadual, deputado federal, fui secretário, fui ministro. Acho que esse tipo de respeito a gente precisa ter, até porque nós respeitamos fortemente o PSB”, desabafou.
Sobre a participação do prefeito João da Costa e de seus aliados na campanha do PT, Humberto voltou a dizer que está trabalhando para inserir esse grupo no seu palanque e que lideranças nacionais também estão atuando nesse sentido. Questionado sobre a não inclusão de seu nome nas propagandas de alguns vereadores, o senador lembrou que essas pessoas fazem parte do PT e sabem que a população quer a continuidade do partido à frente da Prefeitura do Recife, e portanto não deverão se unir a outros candidatos.
“A quantidade de gente que está doida para entrar nessa campanha é muito grande. Alguém por acaso está imaginado que os nossos adversários vão fazer campanha poupando a gestão (municipal)? Quem é que vai defender este Governo? O prefeito vai querer defender o seu Governo? Obviamente. E por intermédio de quem ele fará isso? Não vai ser pelas outras candidaturas, até porque até aqueles que são menos agressivos nas críticas à nossa gestão falam de um “novo Recife” ou falam que o Recife tem que andar. Então, nós vamos ter que fazer a defesa deste Governo, a defesa dos projetos e desses 12 anos de gestão. Por isso, eu acredito que nós vamos ter todos no nosso palanque”, enfatizou Costa.
PROPOSTAS
O prefeiturável aproveitou para apresentar algumas propostas na área de saúde, como a ampliação da cobertura do Programa Saúde da Família; na educação, com a construção dos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs); e mobilidade, com a priorização dos transportes coletivo e das bicicletas. Com relação à cultura, Humberto Costa, indiretamente, acabou fazendo, mais uma vez, críticas à gestão de João da Costa. Quando questionado sobre os pagamentos atrasados dos artistas locais, o petista acabou reconhecendo que a situação acontece. “Vou acabar com isso, o artista local vai receber da mesma forma que um artista de fora, não vai mais haver atrasos”, assegurou.
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