Agência Brasil (Rio de Janeiro) – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,4% em maio, na comparação com abril, passando de 113,9 para 113,4 pontos. Em abril, o índice ficou estável, interrompendo uma sequência de seis meses de queda.
A pesquisa de maio, divulgada hoje (24) pela FGV, registra discreta melhora da avaliação dos consumidores sobre a situação atual da economia. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,9%, depois de ter registrado variação negativa de 2,3% em abril. De acordo com a FGV, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa aumentou de 24,2% para 24,6%; enquanto a dos que consideram ruim diminuiu de 12,1% para 10,8%.
Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,2%, em maio, na comparação com abril, quando a variação havia sido positiva (1,5%). A pesquisa mostra que o quesito que mede o otimismo em relação à situação financeira das famílias nos próximos seis meses, foi o que mais influenciou a queda da confiança neste mês de maio. A proporção de consumidores que projetam melhora da situação financeira das famílias passou de 41,3% em abril, para 38,7%, em maio; enquanto a parcela dos que preveem piora aumentou de 4,3% para 5%, na mesma comparação.
Para elaborar a pesquisa Sondagem de Expectativas do Consumidor, a FGV se baseia em uma amostra com 2.000 domicílios, em sete capitais brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Recife. A coleta de dados para a edição de maio deste ano foi feita entre os dias 30 de abril a 21 de maio.
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