Agência Brasil (Rio de Janeiro) – Agentes da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do governo do estado (Procon-RJ) impediram hoje (13) a circulação de 30 ônibus. A ação é continuidade da operação Roleta Russa, iniciada na última sexta-feira (10). A fiscalização é feita nas garagens de empresas de ônibus para verificar o estado de conservação, de segurança e a documentação dos veículos.
O diretor de fiscalização do Procon-RJ, Fabio Domingos, disse que o principal problema encontrado hoje foi o acesso para deficientes físicos. “O que mais encontramos de problema foi a acessibilidade. O cadeirante chega para [pegar] o ônibus e não consegue porque o elevador não funciona. Eles têm o elevador, como manda a legislação, mas, não funcionando, é o mesmo que não ter.”
Segundo o diretor, a ação será expandida por todo o estado. “Tem muita empresa ainda para ser vistoriada. A gente encontrou muito problema na área de Campo Grande, na zona oeste, recebemos muitas denúncias daquela região”. Domingos disse que há determinação da secretária de Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, para que todas as empresas sejam fiscalizadas.
Domingos lembrou que as empresas de ônibus foram advertidas de que o Procon vai fiscalizar frequentemente os serviços prestados, de modo a obrigá-las a regularizar todos os veículos. Ele destacou que os consumidores precisam avisar ao Poder Público quando um serviço de transporte estiver sendo mal prestado.
Foram fiscalizadas as empresas Braso Lisboa, Transurb e Viação Verdun, na zona norte, Rio Ita e Galo Branco, em São Gonçalo, na região metropolitana. Os veículos foram interditados pelo descumprimento de regras de segurança, de acessibilidade e de higiene para a circulação. As empresas receberão multas que variam de R$ 480 e R$ 7,2 milhões.
Na última sexta-feira (10) 22 ônibus das empresas Jabour, na zona oeste, Transportes Vila Isabel, Estrela Azul e Paranapuan, na zona norte, foram interditadas. A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros (Fetranspor) informou que só irá se manifestar depois de receber os relatórios das associadas que tiveram seus veículos interditados.
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