Novo percurso, com 43 km, começa na altura do Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo, e termina em Nossa Senhora do Ó, Litoral Sul. Valor para carros deve ficar em R$ 4,40
Rodovia terá, inicialmente, 21 quilômetros, que já entrarão em funcionamento. Os demais trechos passam a operar no segundo semestre. Foto: Julio Jacobina/DA/D.A Press |
A partir de julho, entra em operação a segunda rodovia pedagiada do estado. O novo caminho inicia na altura do Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, e finaliza em Nossa Senhora do Ó, entrada para Porto de Galinhas e demais praias do Litoral Sul pernambucano. A rodovia terá 43 quilômetros. Inicialmente, 21 quilômetros entrarão em funcionamento. Os demais trechos passam a operar no segundo semestre. A previsão é de que o valor cobrado para quem optar entrar na via seja de R$ 4,40 para carros.
O complexo viário compreenderá um conjunto de cinco viadutos nas imediações do Hospital Dom Hélder Câmara, com 14 alças de acesso, que ligarão as vias nos sentidos de Recife, Ponte dos Carvalhos, Suape, Centro do Cabo e o estado de Alagoas. Além disso, o contorno do Cabo, as TDR´s Norte e Sul e o acesso à Ilha de Cocaia serão requalificados.
A Concessionária Rota do Atlântico, formada pela Odebrecht Transport (OTP) e pela Investimentos e Participações em Infraestrutura (Invepar), composto pela Previ, Petros, Funcef e AOS, é a responsável, por 35 anos, pelo projeto. O contrato de concessão foi assinado no fim de 2011 e os trabalhos foram iniciados em janeiro de 2012.
Segundo Ivan Moraes, serão cinco praças de pedágio. Foto: Julio Jacobina/DA/D.A Press |
De acordo com o superintendente operacional da Rota do Atlântico, Ivan Moraes, ao todo, serão cinco praças de pedágio ao longo da rodovia. “O usuário pagará para entrar no sistema e nada mais. Os que não desejam entrar na rota, terão caminhos alternativos”, explica. Optando pela rodovia, a promessa é de que haja uma economia de 20 minutos.
A previsão é de que cerca de 15 mil veículos passem pelo local diariamente. “O foco é atender, principalmente, os veículos pesados que trabalham para as indústrias do complexo. Nós já estamos conversando com essas empresas falando sobre a operação e discutindo o projeto”, conta Moraes.
O consórcio também deu início ao treinamento dos funcionários que irão atuar nas praças de pedágio. “Inicialmente, três praças entrarão em operação. Realizamos uma seleção nas comunidades vizinhas, os escolhidos passaram 13 dias tendo aulas teóricas, quando explicamos o que é concessão, qual o tipo de trabalho, entre outros assuntos. Em seguida, demos início à etapa prática, que são mais 15 dias”, detalha o diretor.
De acordo com a coordenadora Assistencial e Social do Complexo Industrial Portuário de Suape, Líbia Paixão, cerca de 27 comunidades são monitoradas para que as oportunidades de emprego sejam direcionadas. “Nosso papel é realizar a ponte entre a empresa e os funcionários. Nós identificamos o perfil desejado e, em seguida, analisamos as comunidades que mais se encaixam”, disse.
Durante o processo seletivo, a Rota do Atlântico recebeu 500 currículos. Deste total, 200 foram entregues diretamente aos assistentes sociais do complexo durante as visitas realizadas na comunidade. Os currículos que não foram aproveitados vão para um banco de dados.
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