A participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na implementação de muitas das mudanças vivenciadas pelo Brasil nos últimos anos sempre é exaltada pela sua sucessora, a presidente Dilma Rousseff. E, em solo pernambucano, isso não seria diferente. Durante a cerimônia de lançamento do petroleiro Zumbi dos Palmares, no Complexo Portuário de Suape, a petista fez questão de lembrar que o seu padrinho político foi o responsável pela retomada da indústria naval do país. Ela destacou que o compromisso assumido pelo correligionário, chamado por Dilma de o “nosso Lula”, ainda durante a campanha eleitoral de 2002 marcou seus dois mandatos.
“Durante a campanha de 2002, o presidente, o candidato a presidente então, o nosso Lula, prometeu na sua campanha que os estaleiros do Brasil não seriam mais entregues às gramas que cresciam por entre as pedras que marcavam o vazio de pessoas que estavam nos estaleiros, que então floresciam principalmente concentrados lá no Rio de Janeiro”, afirmou Dilma Rousseff.
A presidente destacou que, na década de 1980, o País era a segunda maior potência naval do mundo, no entanto, nos dez anos seguintes, estava limitado à manutenção da frota existente. “Um processo extremamente desagregador, desempregador, contra o crescimento autônomo do país tinha destruído essa indústria naval e, como eu disse, reduzido o seu número de trabalhadores a poucos dois mil trabalhadores e trabalhadoras”, observou.
Na condição de candidata à reeleição, Dilma, claro, também puxou a sardinha para si e destacou que foi convocada por Lula para, como ministra de Minas e Energia, iniciar um processo de recuperação da indústria naval brasileira.
“Quando o presidente é eleito pelo voto dos brasileiros e das brasileiras, o presidente Lula, ele me escolheu como ministra de Minas e Energia e, logo no início do governo – ele tomou posse em janeiro –, no início do governo ele me chamou e disse: “Ministra, vamos construir aqui o que puder ser construído aqui. Então, fica a sua responsabilidade garantir que a indústria naval do Brasil ressurja”’, resgatou.
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