Visando as eleições de 2014, ao menos cinco presidentes de Assembleias Legislativas mudaram de partido na semana passada, quando foi encerrado o prazo para filiações partidárias com vistas ao pleito do ano que vem. As informações são da Folha de S. Paulo.
Em Minas Gerais, no Ceará e no Tocantins o troca-troca foi resultado de movimentação política da situação. Por outro lado, no Rio Grande do Norte e em Roraima, os presidentes das Casas Legislativas romperam com o governo do Estado e migraram para a oposição.
O recém-criado Pros ‘abocanhou’ três presidentes (Ceará, Rio Grande do Norte e Roraima) e o PSDB perdeu dois: os presidentes das Assembleias de Minas Gerais e de Roraima.
Em Minas, no entanto, os próprios tucanos articularam a mudança. Lá, o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, se filiou ao PP para ser o provável candidato a vice-governador na chapa que deve ser liderada pelo ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB).
Já no caso do Ceará, Zezinho Albuquerque trocou o PSB pelo Pros acompanhando a migração do grupo político do governador Cid Gomes.
E no Tocantins, Sandoval Cardoso trocou o PSD pelo Solidariedade, apoiado pelo governador Siqueira Campos (PSDB). A jogada transformou o Solidariedade na maior bancada da Assembleia, com 7 dos 24 deputados estaduais, e incluiu o vice-governador, João Oliveira.
Oposição
No Rio Grande do Norte, Ricardo Motta saiu do PMN para o Pros, levando consigo ao menos quatro deputados. Ele mudou de partido após brigar com o grupo político da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). E em Roraima, Chico Guerra, que estava há três meses sem partido após romper com o PSDB e se declarar independente, também foi para o Pros.
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