No encontro programado para esta segunda-feira (4) com a presidente Dilma Rousseff (PT), os líderes aliados na Câmara devem ouvir que o momento é de fazer as contas para fechar o ano e diante das perspectivas para o próximo ano, portanto, não será possível ampliar despesas que fiquem a cargo da União. O recado deve ser claro: quem quiser aumentar os valores pagos aos agentes de saúde, previsto para ser votado no próximo dia 12, que repasse a contas aos Estados e municípios. Como os parlamentares não devem votar contra os municípios às vésperas do ano eleitoral, a polêmica está criada antes mesmo da reunião de hoje no Planalto, num jogo de empurra. As informações são do Correio Braziliense.
Dilma centralizou toda e qualquer negociação com o Congresso com o objetivo de evitar surpresas. “Não se negocia nada fora do quarto andar”, disse Dilma aos ministros com os quais se reuniu no sábado.
Desta forma, Dilma pretende segurar ainda qualquer negociação paralela, seja sobre os agentes de saúde, seja sobre outras propostas em tramitação no Congresso. A avaliação do Planalto é que, em relação aos projetos sociais, todos os que deveriam sair do papel já estão em curso.
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