Agência Brasil/EBC (Bogotá) – As eleições gerais, que definirão neste domingo (24) o novo presidente, prefeitos e parlamentares em Honduras, transcorrem com normalidade. De acordo com o Supremo Tribunal Eleitoral, os colégios eleitorais seriam abertos às 7h (11h horário de Brasília), mas o começo atrasou em vários locais de votação.
Mais de 5,3 milhões de eleitores terão de comparecer às urnas. Em Honduras, o voto é obrigatório. A Presidência da República é disputada por oito candidatos e a Vice-Presidência por três. Os hondurenhos escolhes ainda 298 prefeitos, 128 representantes para o Congresso Nacional e 20 para o Parlamento Centro-Americano.
As eleições são observadas pela Missão de Observação da Organização dos Estados Americanos (OEA), e também pela União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e Nações Unidas. As Forças Armadas montaram um esquema especial de segurança com 28 mil militares atuando nos centros de votação em todo o país. De acordo com a OEA, não há indício de fraudes e o sistema eleitoral, depois de avaliado, foi considerado seguro.
A previsão é que a votação se encerre às 17h, horário local. A partir do encerramento do processo, os dados serão transmitidos ao Supremo Tribunal Eleitoral, e a apuração poderá ser acompanhada pela população e observadores que se concentrarem nos centros de votação.
O presidente do tribunal, David Matamoros Batson, informou, em uma entrevista coletiva, que duas horas depois do encerramento da votação os resultados começaram a ser transmitidos, mas somente para as urnas que já tenham sido examinadas e que tenham tido as atas escaneadas.
A previsão é que os dados preliminares sejam divulgados no começo da noite, mas o resultado oficial só será informado na manhã desta segunda-feira (25), após realizado o procedimento de recontagem dos votos.
A imprensa no país se comprometeu a não divulgar pesquisas de boca-de-urna antes do processo eleitoral ser finalizado. Mas pesquisas realizadas previamente mostram uma disputa acirrada entre o candidato Juan Orlando Hernández, que representa a direita no país, apoiado pelo atual presidente Porfírio Lobo, e a candidata oposicionista Xiomara Castro, esposa do ex-presidente Manuel Zelaya, deposto em um golpe militar em 2009.
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