Por Carol Brito
Da Folha de Pernambuco
Da Folha de Pernambuco
Líder dos Verdes/Aliança Livre Europeia no Parlamento Europeu, o deputado Daniel Cohn-Bendit defendeu que a alternância de poder seria positiva para a democracia brasileira. Um dos entusiastas da candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), em 2010, o alemão avalia que o Partido dos Trabalhadores está no comando do Governo Federal por muito tempo e que a alternativa construída pela ex-verde com o governador Eduardo Campos (PSB) é para formar uma alternativa no próximo pleito é legitima.
“Oito anos do (ex-presidente) Lula (PT) e mais quatro da (presidente) Dilma Rousseff (PT). A democracia precisa de mudança. Mesmo se fosse eu quem estivesse no governo depois de tanto tempo, eu diria vote contra mim. Se um partido tem poder por 12 anos, o governo pertence ao partido. O governo não pertence a nenhum partido. Então, eu penso que a ideia de Marina e Campos acharem uma alternativa é democraticamente o movimento certo”, relatou.
No entanto, Cohn-Bendit ponderou que não poderia apostar sobre a possibilidade da movimentação ser bem-sucedida e que as divergências políticas devem ser vencidas com a construção de um programa de governo comum. “Eu desejo a ela (Marina) boa sorte. É muito difícil. Eles apenas começaram a encontrar um modelo e seria errado dizer agora se seria bom ou ruim”, desviou. Em 2010, o parlamentar apoiou Marina Silva, mas no segundo turno, declarou que preferia a vitória de Dilma Rousseff contra o ex-ministro José Serra (PSDB).
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