Desde 2010, o vereador Robson Leite (PT) vem lutando para ser criado em Jaboatão uma ciclovia, para que o ciclista tenham segurança ao sair com suas bicicletas para ir ao trabalho ou passear com a família.
Requerimento N.º / 2010
Senhor Presidente
Senhores Vereadores:
Requeiro à Mesa, ouvido o Plenário na forma regimental, para que seja feito veemente apelo, ao Exmo. Sr. Elias Gomes da Silva, no sentido de determinar ao setor competente da municipalidade, a implantação de ciclovias em toda extensão do município de Jaboatão dos Guararapes.
JUSTIFICATIVA:
Outra aplicação relevante do concreto no meio urbano é a ciclovia. A ciclovia vem ganhando importância nas cidades brasileiras pelos benefícios que traz à população. São vários os municípios que têm incluído essa modalidade em suas políticas de transporte.
O Projeto Ciclofaixas consiste em criar um mapa da cidade de Jaboatão dos Guararapes, com as rotas mais seguras para os ciclistas se deslocarem pela cidade. A proposta prevê a demarcação dessas vias, criando um Sistema Cicloviário baseado em Ciclo-faixas, não será necessário construir vias exclusivas. O máximo de interferência que poderá ocorrer, será o estreitamento de algumas vias para pintar uma faixa de, no mínimo, 1 metro de largura, exclusiva para ciclistas.
Vale ressaltar que atitudes de restrição aos veículos são as únicas alternativas para darmos um basta ao caos que é causado, exclusivamente pelos carros. Muitas cidades já vem utilizando políticas de estreitamento de faixas, visando diminuir a velocidade dos carros em determinadas vias e conseqüentemente, aumentando o espaço destinado para pedestres e ciclistas.
Em diversas cidades do mundo, onde os males causados pelos veículos são controlados, existe uma enorme dificuldade em se estacionar em qualquer via, já que a maioria, principalmente as que ficam em bairros residenciais, existem ciclofaixas dos dois lados da via, o que inibe o motorista a usar seu veículo, já que ele terá uma enorme dificuldade em estacionar sem cometer uma irregularidade de trânsito, ou seja, parar sobre a ciclofaixa.
Portanto, a grande maioria da população, aqueles que carro é apenas um sonho ou um luxo, serão os grandes beneficiados com essas melhorias, pois terão uma oportunidade de se deslocar pela cidade com rapidez e segurança, tanto usando o transporte coletivo que não ficará mais sujeito ao trânsito da cidade, ou com essa nova alternativa, a bicicleta, que significa um carro a menos, ou mais espaço nos transportes públicos para quem realmente precisa.
Vale ressaltar que atitudes de restrição aos veículos são as únicas alternativas para darmos um basta ao caos que é causado, exclusivamente pelos carros. Muitas cidades já vem utilizando políticas de estreitamento de faixas, visando diminuir a velocidade dos carros em determinadas vias e conseqüentemente, aumentando o espaço destinado para pedestres e ciclistas.
Em diversas cidades do mundo, onde os males causados pelos veículos são controlados, existe uma enorme dificuldade em se estacionar em qualquer via, já que a maioria, principalmente as que ficam em bairros residenciais, existem ciclofaixas dos dois lados da via, o que inibe o motorista a usar seu veículo, já que ele terá uma enorme dificuldade em estacionar sem cometer uma irregularidade de trânsito, ou seja, parar sobre a ciclofaixa.
Portanto, a grande maioria da população, aqueles que carro é apenas um sonho ou um luxo, serão os grandes beneficiados com essas melhorias, pois terão uma oportunidade de se deslocar pela cidade com rapidez e segurança, tanto usando o transporte coletivo que não ficará mais sujeito ao trânsito da cidade, ou com essa nova alternativa, a bicicleta, que significa um carro a menos, ou mais espaço nos transportes públicos para quem realmente precisa.
A construção das ciclovias irá beneficiar a toda a população jaboatonense seja para as pessoas que moram nas regiões praieiras para fazer seus exercícios físicos ou a população que não possui carro, visto proporcionar a possibilidade de que a bicicleta possa ser utilizada como meio de transporte inclusive para fazer o percurso entre a residência e o trabalho.
Já faz tempo que os ciclistas pedem ciclovias e que muitos estudiosos vêem benefícios na construção das mesmas e no incentivo ao uso das magrelas. Como temos uma “Copa Verde” e a obrigação de uma sociedade com hábitos saudáveis, para passarmos a imagem desejada durante o evento, nada mais justo que começar a trabalhar esse meio de transporte barato, prazeroso e que propicia múltiplos benefícios aos adeptos e à sociedade como um todo.
Nesse post, me proponho a citar as cidades que sediarão a Copa do Mundo FIFA 2014, no Brasil, que já mencionaram planejamento para a construção desses equipamentos urbanos. Além disso, menciono algumas tecnologias que envolvem as bicicletas, referências internacionais e os benefícios e possíveis dificuldades no desenvolvimento desta idéia.
Dentre as candidatas, Cuiabá embora tenha seu foco no sistema rodoviário, propõe a construção de algumas ciclovias paralelamente às avenidas trabalhadas para a Copa. Já Porto Alegre, promete construir alguns trechos ainda este ano e Curitiba, sempre a frente no quesito “bom transporte”, pretende terminar ainda esse ano um estudo da malha cicloviária que pretende ser metropolitana, além de um plano diretor que também traz novas medidas e diretrizes para a utilização das bicicletas como meio de transporte diário dos curitibanos. Belo Horizonte foi uma das primeiras cidades a ter as ciclovias reivindicadas. Felizmente, já temos o Rio de Janeiro como grande exemplo de como o sistema de ciclovias é bom para turismo, saúde, lazer e transporte. Conforme o Riotur, a cidade maravilhosa conta com cerca de 132,50km de ciclovias. Ótimo exemplo para outras cidades litorâneas e planas (geografia que colabora, e muito, para a adoção desse transporte). Mas, pelo contrário do que se pensa, cidades mais montanhosas podem, sim, ter ciclovias. Exemplo disso, é São Paulo, que apesar de só ter uma ciclovia “decente”, tem o governo sendo pressionado para a elaboração de novos trechos. Recentemente, faixas temporárias (ainda que só no fim de semana) foram criadas, o Minhocão (também no fim de semana) vira uma grande ciclovia. Apesar de tudo estar em más condições, nota-se um grande desenvolvimento da intenção em colocar a bicicleta no dia a dia paulistano. Fatores que mostram isso são: permissão de bibicletas nos metrôs e o aluguel das bicicletas nas estações, que contam com ajuda de bicicletários em alguns pontos da cidade. Ainda são poucas unidades e relativamente poucos usuários, mas tem ganhado visibilidade.
Junto com as ciclovias em si, vêm outras infra-estruturas: bicicletários, chuveiros e vestiários nas empresas, pontes para bicicletas (em algumas ocasiões são fundamentais), aumento do número de bicicletas gratuitas pela cidade e diminuição do custo de bicicletas para quem quiser comprar a sua. Além disso, trazer novas tecnologias no ramo das bicicletas para o Brasil, seria extremamente interessante para estimular a sociedade.
Temos muitas cidades pelo mundo que podem nos servir de referência. Há muito tempo, a Holanda já tem seu transporte baseado nas bicicletas. Dificilmente vemos uma foto de Amsterdam ou Eindhoven, por exemplo, onde não apareça uma bicicleta encostada ou sendo utilizada. Já a França, tem um dos maiores e mais organizados sistemas de locação pública de bicicletas, que também gera empregos. Esses empregos são os diretamente ligados à manutenção de todos os equipamentos. Recentemente, Hamburgo, na Alemanha, disponibilizou para sua população o mesmo sistema, com bicicletas simples e vermelhas, como forma de fazer um vínculo com a cidade, tornando-as um símbolo.
Desde maio de 2009, turistas e moradores de Hamburgo já dispõe com um novo meio de transporte público: as bicicletas. Mil bicicletas estão à disposição em 70 pontos concentrados no miolo da cidade, sobretudo perto de estações de metrô e em ruas bastante movimentadas por pedestres.
As bicicletas do StadtRAD, definitivamente, não têm nada demais. Apenas a cor vermelha foi escolhida a dedo e servirá como elemento de identificação com Hamburgo. O desejo é que as bicicletas vermelhas estejam para a cidade portuária, assim como os ônibus vermelhos de dois andares se encaixam no imaginário em torno de Londres. Quem quiser montar em uma bicicleta pública terá de se cadastrar e pagar 5 euros (mais ou menos R$ 15). O uso da bicicleta será gratuito por meia hora. A partir do trigésimo-primeiro minuto, o serviço custará 4 centavos de euro por minuto (R$ 3,60 por cada meia hora adicional). Com esse modelo tarifário, espera-se que três quartos das viagens dure, de fato, menos de meia hora, o que garante uma grande rotatividade às bicicletas. O serviço será operado pela companhia de trens alemã.
O Japão é muito bem servido de metrô, trem, bonde, ônibus, etc. Por isso é comum, próximos à grandes estações, encontrarmos bicicletários lotados durante o dia, pois muitos vão de bike até a estação. Esses estacionamentos podem ser pagos ou não, existem até “coin parking” para bicicletas custando 100 ienes apenas.
Um problema crescente no século 21, o foco tem se voltado para o crescente problema de saúde pública das doenças crônicas que incluem doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou o aumento deste problema, ao verificar que 60% das mortes mundiais que ocorreram em 2005 foram atribuídas a doenças crônicas - mais que o dobro do número de mortes devidas a doenças infecciosas.
Destas, 80% ocorreram em países com renda baixa e média onde os governos são menos capazes de responder aos elevados custos diretos (por exemplo, os custos dos cuidados de saúde) e indiretos (por exemplo, perda de produtividade econômica) associados com doenças crônicas. De fato, um estudo publicado pela OMS estimou que o custo social para a América Latina e Caribe gerado pela Diabetes foi de US $ 65 bilhões de dólares em 2000.
A obesidade e o sedentarismo são os principais fatores de risco associados com doenças crônicas e sua prevalência vem aumentando nas Américas. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) realizou um estudo de base populacional na América Latina e Caribe em 2002, revelando que entre 50% e 60% dos adultos têm excesso de peso. A América do Norte tem sido igualmente afetada por esta epidemia - 45% dos canadenses adultos estão com sobrepeso, valor que chega a 65% entre os adultos nos Estados Unidos.
As cidades em desenvolvimento acelerado, como as cidades da América Latina e Caribe são particularmente vulneráveis à interação entre sedentarismo, obesidade e doenças crônicas, especialmente à medida que estas populações adotam um estilo de vida menos ativo e têm poucas opções de serem fisicamente ativos. . Sendo mais do que justo necessário o atendimento, ora pleiteado.
Sala das Sessões da Câmara Municipal do Jaboatão dos Guararapes, em 10 de Junho de 2010.
Robson Leite de Melo
2º Vice - Presidente
Vereador – PT
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