Segundo resultado divulgado pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONE), o crescimento da China foi de 7,7% em ritmo anual no primeiro trimestre deste ano, o que significa 0,2% a menos que no período anterior, gerando inquietações sobre a recuperação da segunda economia mundial. As informações são do jornal Correio Braziliense.
No primeiro trimestre, o número ficou abaixo da expectativa média dos analistas, que projetavam um crescimento de 8%. Vários analistas tinham esperanças de uma consolidação da recuperação registrada no quarto trimestre – + 7,9% – após sete períodos seguidos de desaceleração, capaz de fortalecer a economia mundial.
No entanto, os analistas afirmaram nesta segunda-feira (15) que a nova desaceleração mostram perspectivas menos entusiasmadas e obrigam um questionamento sobre se as atuais diretrizes poderiam dar um novo impulso ao país.
No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) da China registrou alta de 7,8%, que foi o menor resultado em 13 anos. Para este ano, o governo tem uma meta de 7,5%. Em comunicado, o ONE afirma que “o complicado e volátil entorno econômico dentro e fora da China” explica o dado.
Para o porta-voz do ONE, Sheng Laiyun, a recuperação tem sido lenta, em particular em alguns países que têm aplicado medida de flexibilização monetéria.
As principais Bolsas da Ásia fecharam em baixa nesta segunda-feira. Os resultados são atribuídos aos dados do PIB chinês, em um cenário de prudência com as tensões na península coreana.
No mês de março, a balança comercial daquele país registrou um déficit de US$ 880 milhões, principalmente em consequência da redução da demanda da União Europeia e Estados Unidos. A inflação também ficou abaixo das expectativas do mercado.
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