segunda-feira, 1 de abril de 2013

Banco usa detetive armado para seguir ex-cliente


Do Congresso em Foco
Virou caso de polícia uma briga comercial entre empresários e o banco Safra, a sexta maior instituição financeira privada do país e que pertence a um dos homens mais ricos do Brasil, Joseph Safra. Depois de muita discussão sobre juros e dívidas na Justiça, o banco contratou um detetive particular para seguir ex-clientes de Campinas. Detalhe: o detetive estava armado com munições, faca, algemas… Essa é uma das reportagens da nova edição da Revista Congresso em Foco, que já está nas bancas.
Armas foram encontradas com com detetive contratado por insituição
Depois da prisão de Jefferson Fiúza, a 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Campinas esbarrou numa grande confusão. Ele perseguia funcionários das lojas de calçados Boot Co. porque o Safra se sentia prejudicado com panfletos “difamatórios” jogados em frente à suas agências que relatavam a briga judicial com os comerciantes da família Gobbo. Fiúza perseguiu um funcionário da loja, que, com medo, chamou a polícia. O policial militar que prendeu o investigador particular disse, à época, que não era possível entender o “teor total da história”, ou seja, o motivo da perseguição e da quantidade de armas encontradas.

Agora, a reportagem ajuda a esclarecer boa parte do que realmente aconteceu. De acordo com documento do próprio Safra, obtido pela revista, tratava-se de uma “investigação particular” para descobrir a autoria dos panfletos ditos “difamatórios”. Já a família Gobbo considerou o ato uma “ameaça” em virtude dos 18 processos judiciais em que os lojistas batalham contra o banco.

Fonte:http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=89126

Nenhum comentário :

Postar um comentário