O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Borracha no Estado de Pernambuco (Sindborracha-PE) cobra melhores condições de trabalho e garantias de segurança às conquistas adquiridas pelos funcionários da empresa Lanxess, que fica no Cabo de Santo Agostinho. Os 140 trabalhadores efetivos e 400 terceirizados se queixam dos riscos à saúde, da falta de acordo na última campanha salarial, com data-base em 1º de setembro de 2012, e que os benefícios históricos não sejam retirados.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Borracha no Estado de Pernambuco (Sindborracha-PE), Geraldo Soares, a atividade em petroquímica lida com manipulação de petróleo e transformação de líquido em sólido, que inclui produção de gases nocivos, e péssimas condições de temperatura e pressão.
Recentemente, segundo ele, 20 toneladas de solvente vazaram de um equipamento da empresa por causa de um problema de funcionamento de uma válvula. “Se uma faísca ocorresse, causaria um incêndio grave”, disse. O vale alimentação no valor de R$ 175 e a redução do auxílio pré-escola, que oferece apoio a trabalhadores com filhos que precisam pagar creche ou hotelzinho estão entre os benefícios que sofrem riscos de serem retirados.
A empresa comprou as ações da Petroflex em 2008. O diretor do sindicato Gilson de Góz explicou que a primeira ação foi reduzir os postos de trabalho em 30%, demitindo, inclusive, pessoas experientes.
A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve sucesso.
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