sexta-feira, 5 de abril de 2013

Viadutos: No fim de 2014 Governo fará novos estudos



Plano do Estado é construir quatro alças sobre a avenida (Arte: Governo do Estado/Divulgação)










Uma das obras prometidas para as Copas das Confederações e do Mundo, a construção dos quatro viadutos sobre a avenida Agamenon Magalhães vai depender de um novo estudo técnico de impacto ambiental e de deslocamento para poder sair do papel. E a previsão é que os dados sejam conhecidos após os campeonatos mundiais, no fim de 2014. Embora ressalte a necessidade das intervenções, o Governo do Estado afirmou que a decisão, tomada nesta quinta-feira (4) visa evitar transtornos à população, tendo em vista que, pelos próximos meses, haverá um conjunto de intervenções no município.

Entre as intervenções que o Governo do Estado afirmou estar executando ou estão próximas de iniciar as obras estão a construção dos corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, o túnel da Abolição, na Madalena, os terminais integrados de passageiros, entre outras benfeitorias. Sendo o Executivo estadual, essas medidas deverão garantir maior fluidez do trânsito no Recife e Região Metropolitana.

“O conjunto de intervenções, há um só tempo, nos aponta que devemos esperar a conclusão dessas obras que estão em andamento para retomar as discussões para definir a implantação dos viadutos”, alegou o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral. Com os viadutos sobre a avenida Agamenon Magalhães, segundo o auxiliar do governador Eduardo Campos, eliminaria-se os semáforos sobre a via, aumentando a velocidade média de deslocamento dos veículos.

A construção dos quatro viadutos sobre a avenida Agamenon Magalhães foi alvo de críticas de arquitetos e urbanistas. A principal alegação é que, em determinados locais, o desembarque dos veículos poderia causar maior congestionamento em certas vias. Além disso, entidades representativas indagaram que as intervenções poderiam descaracterizar a paisagem naquele trecho da cidade.

Com informações de Wellington Silva, repórter da Folha de Pernambuco


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