A cadeia de supermercados Pão de Açúcar, que reúne as redes Extra e Comprebem, deixa, a partir desta sexta-feira, de oferecer sacolas plásticas aos seus clientes. A medida visa cumprir um acordo feito pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e será utilizada em todas as unidades do País. A partir de agora serão oferecidas sacolas biodegradáveis (a R$ 0,19 cada uma), sacolas retornáveis e caixas de papelão.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Plásticos de Pernambuco (Simpepe), Fernando Pinheiro, ressalta que a indústria do plástico começa a sentir os reflexos negativos em função da redução de demanda, que representou redução de 80% nas vendas. “É uma questão simplesmente financeira. Os estabelecimentos querem deixar de ter essa despesa”, fal a ele. “A sacola plástica é a alternativa que menos polui, pois você pode reutilizar pelo menos quatro vezes, e é 100% reciclável. E por que a sacola que é dada polui e a que é vendida não?”, questiona.
Pinheiro diz que no lugar de suspender o oferecimento de sacolas plásticas, as grandes redes e estado deveriam trabalhar em conjunto em campanhas educativas a fim de tornar recicláveis as sacolas plásticas. “Um alternativa é mostrar a utilização das sacolas como fonte de geração de energia, tendo como exemplo uma usina piloto construída na UFRJ e que utiliza a queima do lixo”, diz ele.
Entre as alternativa viáveis para o consumo responsável das sacolinhas está a implantação no Estado do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief). O programa propões o desenvolvimento das embalagens mais resistentes, atendendo a Norma Técnica ABNT NBR-14937.
Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa traz resultado notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010. Mesmo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reconhece o esforço como inovador, consistente e equilibrado. O Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas até 2012.
Em Pernambuco, o setor gera, aproximadamente, 22 mil empregos diretos e indiretos e conta com 489 empresas de diversos segmentos da indústria de transformação de plástico, das quais 292 empresas são formais e as demais informais. O setor consome cerca de 12 mil toneladas por mês de matéria-prima de polietileno (resina plástica) e, em 2010, faturou R$ 600 milhões, segundo informações do Simpepe. Com a primeira fábrica de embalagens fundada há 50 anos, Pernambuco é um dos estados pioneiros no ramo de transformação de plástico no País. “Aproximadamente, 70% do faturamento vêm do segmento de embalagens flexíveis e rígidas”, diz ele.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Plásticos de Pernambuco (Simpepe), Fernando Pinheiro, ressalta que a indústria do plástico começa a sentir os reflexos negativos em função da redução de demanda, que representou redução de 80% nas vendas. “É uma questão simplesmente financeira. Os estabelecimentos querem deixar de ter essa despesa”, fal a ele. “A sacola plástica é a alternativa que menos polui, pois você pode reutilizar pelo menos quatro vezes, e é 100% reciclável. E por que a sacola que é dada polui e a que é vendida não?”, questiona.
Pinheiro diz que no lugar de suspender o oferecimento de sacolas plásticas, as grandes redes e estado deveriam trabalhar em conjunto em campanhas educativas a fim de tornar recicláveis as sacolas plásticas. “Um alternativa é mostrar a utilização das sacolas como fonte de geração de energia, tendo como exemplo uma usina piloto construída na UFRJ e que utiliza a queima do lixo”, diz ele.
Entre as alternativa viáveis para o consumo responsável das sacolinhas está a implantação no Estado do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief). O programa propões o desenvolvimento das embalagens mais resistentes, atendendo a Norma Técnica ABNT NBR-14937.
Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa traz resultado notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010. Mesmo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reconhece o esforço como inovador, consistente e equilibrado. O Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas até 2012.
Em Pernambuco, o setor gera, aproximadamente, 22 mil empregos diretos e indiretos e conta com 489 empresas de diversos segmentos da indústria de transformação de plástico, das quais 292 empresas são formais e as demais informais. O setor consome cerca de 12 mil toneladas por mês de matéria-prima de polietileno (resina plástica) e, em 2010, faturou R$ 600 milhões, segundo informações do Simpepe. Com a primeira fábrica de embalagens fundada há 50 anos, Pernambuco é um dos estados pioneiros no ramo de transformação de plástico no País. “Aproximadamente, 70% do faturamento vêm do segmento de embalagens flexíveis e rígidas”, diz ele.
Fonte:http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2012/01/27/boa_noticia_pao_de_acucar_deixa_de_oferecer_sacolas_plasticas_gratuitamente_123333.php
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