Não dá para deixar a água rolar quando se fala em meio ambiente e sustentabilidade. Em Pernambuco, onde, apenas na capital, cada habitante manda cerca de 250 litros para o ralo todos os dias, o assunto ganha destaque. Uma lei estadual, a de número 14.572, aprovada no último dia 3, foi elaborada para evitar que o desperdício de água continue acontecendo no estado. A norma estabelece regras para o uso racional e pelo reaproveitamento do líquido no estado. A ideia é estimular a utilização de fontes alternativas de abastecimento.
A partir de 3 de julho deste ano, todas as edificações residenciais e não-residenciais com mais de 70 metros quadrados devem ser construídas com sistema de reaproveitamento de água de chuva e de águas servidas, ou seja, aquelas provenientes de pias, chuveiros e lavadores. Os que não seguirem as regras podem pagar multa de R$ 1 mil a R$ 100 mil.
Segundo o deputado estadual Tony Gel (DEM), autor do projeto de lei aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, a norma foi criada para “reduzir o desperdício e conscientizar sobre o uso da água”. Para o parlamentar, é ainda uma forma de estimular a sustentabilidade. “A lei é voltada para a construção de prédios, condomínios e grandes edificações.
Não vamos punir cidadãos que estão construindo casas residenciais, mas os que quiserem aderir voluntariamente podem receber incentivo fiscal do estado”, explicou.
O diretor de tecnologia do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), Serapião Bispo, avaliou a medida positivamente. “É uma lei muito interessante, além de ser importante para o meio ambiente. Acredito que as construtoras vão se adequar sem problemas, pois o custo não é alto e a instalação é fácil”, pontuou. A lei estabelece que sistemas hidráulico e sanitário sejam projetados para propiciar a economia. “As bacias devem ter volume reduzido de descarga, os chuveitos com volume fixo de saída de água, torneiras devem ter arejadores, que são equipamentos simples que incorporam ar ao fluxo d'água, direcionando e abrandando-o. Além disso, os imóveis devem ter registros que controlem a vazão e hidrômetros”, esclareceu Tony Gel.
Exemplo
O arquiteto Bruno Lima, 37 anos, já vive em uma casa onde a água da chuva é reaproveitada para as descargas dos vasos sanitários e para lavar calçadas e regar plantas do jardim. O imóvel projetado por ele mesmo no bairro do Derby, no Recife, é baseado em ideias sustentáveis. “Essa lei é um primeiro passo na caminhada pela sustentabilidade. É importante, pois é uma forma de repensar a natureza, de se relacionar com ela”.
A partir de 3 de julho deste ano, todas as edificações residenciais e não-residenciais com mais de 70 metros quadrados devem ser construídas com sistema de reaproveitamento de água de chuva e de águas servidas, ou seja, aquelas provenientes de pias, chuveiros e lavadores. Os que não seguirem as regras podem pagar multa de R$ 1 mil a R$ 100 mil.
Segundo o deputado estadual Tony Gel (DEM), autor do projeto de lei aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, a norma foi criada para “reduzir o desperdício e conscientizar sobre o uso da água”. Para o parlamentar, é ainda uma forma de estimular a sustentabilidade. “A lei é voltada para a construção de prédios, condomínios e grandes edificações.
Não vamos punir cidadãos que estão construindo casas residenciais, mas os que quiserem aderir voluntariamente podem receber incentivo fiscal do estado”, explicou.
O diretor de tecnologia do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), Serapião Bispo, avaliou a medida positivamente. “É uma lei muito interessante, além de ser importante para o meio ambiente. Acredito que as construtoras vão se adequar sem problemas, pois o custo não é alto e a instalação é fácil”, pontuou. A lei estabelece que sistemas hidráulico e sanitário sejam projetados para propiciar a economia. “As bacias devem ter volume reduzido de descarga, os chuveitos com volume fixo de saída de água, torneiras devem ter arejadores, que são equipamentos simples que incorporam ar ao fluxo d'água, direcionando e abrandando-o. Além disso, os imóveis devem ter registros que controlem a vazão e hidrômetros”, esclareceu Tony Gel.
Exemplo
O arquiteto Bruno Lima, 37 anos, já vive em uma casa onde a água da chuva é reaproveitada para as descargas dos vasos sanitários e para lavar calçadas e regar plantas do jardim. O imóvel projetado por ele mesmo no bairro do Derby, no Recife, é baseado em ideias sustentáveis. “Essa lei é um primeiro passo na caminhada pela sustentabilidade. É importante, pois é uma forma de repensar a natureza, de se relacionar com ela”.
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2012/01/10/vidaurbana1_0.asp
Nenhum comentário :
Postar um comentário